"Só vou decidir após conversar com o ministro", diz Rodrigo Figueiredo
O ex-secretário executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo José Figueiredo, afirmou há pouco, por telefone, que "só vai decidir" o seu destino político "após uma conversa franca" com o atual titular da pasta, o deputado federal Mário Negromonte.
"Não posso informar nada enquanto eu não falar com o ministro, de quem sou amigo. Portanto, seria especulação afirmar qualquer situação agora", ponderou Figueiredo em entrevista exclusiva para o Olhar Direto.
Comedido, o mato-grossense disse apenas que "tem opções" e que isso é importante. Num diapasão distinto, contudo, ressalta que "não existiu veto" a seu nome por parte do ex-ministro das Cidades Márcio Fortes.
"Tenho opções, mas vou esperar a conversa com o ministro (Negromonte) antes de mais nada, mas posso garantir que não existiu vetos a nome. O Márcio (Fortes) é como um pai para mim. E o Negromonte é meu amigo. Quando eu cheguei no Ministério das Cidades, ele era o líder do PP na Câmara. Sempre tivemos em alto nível. E em política, todo mundo sabe, não pode haver vetos, porque atrás de morro tem morro", salientou.
Provocado pelo Olhar a respeito dos convites recebidos, Figueiredo enfatizou "que não dá para fazer qualquer previsão" no atual cenário político de Brasília, mas ressaltou que "a indicação do secretário executivo é uma prerrogativa pessoal do ministro".
"Então não posso falar nada agora porque seria uma mera especulação. Primeiro vou viajar, após 10 anos de muito trabalho, e quando retornar vou conversar com o ministro Negromonte, a quem caverá decidir pessoalmente", assinala.
A reportagem apurou que Figueiredo vai passar alguns dias na Europa, provavelmente Espanha, e ao retornar deve falar diretamente com Mário Negromonte. Nos bastidores ainda impera um quadro de indefinição, que só pode acabar caso o próprio ministro confirme a indicação de um afilhado político da Bahia. Caso não faça a indicação, até por uma questão de bom senso e lógica, ele deverá aguarde o retorno de Rodrigo Figueiredo para bater o martelo.
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