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Economia
Quinta - 06 de Janeiro de 2011 às 10:34

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) desvaloriza nos primeiros negócios desta quinta-feira. Analistas avaliam que o mercado ainda têm fôlego para retomar o viés de recuperação visto nos últimos seis pregões. No front externo, o banco central chinês reforçou que pretende combater a alta dos preços interno.

O Banco Central anunciou nesta manhã uma série de medidas para conter a desvalorização da taxa de câmbio no mercado de moeda doméstico. Entre elas, a obrigatoriedade dos bancos em recolher, sob forma de depósito compulsório, uma parcela (60%) de suas posições "vendidas" (aposta financeira na queda das taxas). A estratégia é evitar que os bancos tomem dinheiro no exterior (a juros mais baixos) para aplicar no Brasil.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, recua 0,01%, aos 71.083 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 1,10%.

Na Europa, a Bolsa de Londres avança 0,66%; em Frankfurt, o índice Dax sobe 1,36%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,686, em um acréscimo de 0,65% sobre o fechamento de ontem. A taxa de risco-país marca 160 pontos, número 1,26% acima da pontuação anterior.

Entre outras notícias importantes do dia, o banco chinês reafirmou que sua prioridade para este ano é conter a inflação do país, e que também deve reforçar a flexibilidade da taxa de câmbio. O país já foi alvo de severas críticas por manter, desse ponto de vista, um valor "artificial" para yuan, o que proporcionaria vantagens "indevidas" aos chineses.

Já as pressões inflacionárias no gigante asiático foram um tema recorrente dos mercados em 2010 e o mercado acredita que mais medidas de aperto monetária devem se seguir no início de 2011.

Uma pesquisa privada apontou que o nível de atividade do setor de serviços no Reino Unido contraiu para o seu patamar mais baixo em 20 meses. Outra sondagem no velho continente apontou um aumento da confiança na economia, entre os cidadãos da zona do euro.

No front doméstico, a Anfavea (associação das montadoras) reportou que a produção de veículos no Brasil bateu recorde em 2010 com a fabricação de 3,638 milhões de unidades, em um aumento de 14,3%.

O mercado aguarda ainda o boletim semanal sobre a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, nos EUA. Esse é um indicador importante das condições de mercado de trabalho local, um dos riscos para a recuperação americana, como destacou o próprio banco central americano ainda na segunda-feira.
 






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