Após reuniões, Djalma afirma ser prematuro falar de desapropriações
Apesar de já ter participado de reuniões com os membros da Agecopa desde a semana passada, o secretário da recém-criada pasta Extraordinária de Apoio Institucional às Ações da Agecopa e PAC, Djalma Sabo Mendes, ainda não está totalmente a par da situação das desapropriações necessárias às obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014.
De acordo com ele, as discussões sobre a questão já foram iniciadas, mas os trabalhos só devem começar efetivamente quando as áreas a serem desapropriadas forem identificadas. O secretário, no entanto, não soube informar quando a etapa de identificação será iniciada.
Djalma, que é primo do ministro do STF Gilmar Mendes, foi o último secretário a ser anunciado pelo governador Silval Barbosa (PMDB). A indicação ocorreu depois que ele foi derrotado por André Prieto na disputa pelo cargo de defensor-geral de Mato Grosso. Apesar da decisão final sobre quem ficaria à frente da instituição caber ao governador, que foi pressionado até pelo ministro, o peemedebista decidiu respeitar a vontade dos defensores, que creditaram 84 votos em Prieto.
Entre as principais atribuições da secretaria comandada por Djalma, está a coordenação e controle das desapropriações à Copa de 2014, além de monitorar o andamento dos projetos relacionados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo afirmando que já esteve com o presidente da Agecopa algumas vezes, Djalma disse que não pode se precipitar em avaliar quais medidas podem causar mais polêmica, nem quanto o Palácio Paiaguás deve destinar para o pagamento de indenizações. "É prematuro falar sobre isso, porque a perícia ainda vai definir as áreas e o valor pago aos imóveis", pondera.
Segundo ele, as metas só devem ser estabelecidas quando o Grupo de Trabalho Especial (GTE), criado pelo governo para atuar junto a secretaria, for definido. A equipe será formada por membros da Agecopa, da Auditoria e da Procuradoria-Geral do Estado, das secretarias de Administração, de Cidades e de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, além das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande. Ao todo serão 16 pessoas. Esses membros, entretanto, ainda não foram indicados pelas pastas e órgãos envolvidos. "Até sexta-feira, no máximo, eu devo ter esses nomes", garantiu o secretário.
Comentários