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Agronegócios
Sexta - 07 de Janeiro de 2011 às 08:03
Por: Marianna Peres

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A Conab divulgou ontem também, o terceiro e último levantamento da safra 2010/2011 de cana-de-açúcar. Pelos números, a queda na produção - que já havia sido anunciada pelo Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado (Sindácool), ainda no último quadrimestre de 2010 -, se confirma. A produção mato-grossense passa de 14,04 milhões de toneladas de cana para 13,83 milhões, recuo de 1,5%. O volume deverá ser ratificado a partir de março deste ano quando os primeiros talhões começarem a ser colhidos.

Apesar da queda na produção de cana, a própria Conab estima altas para a produção de derivados como açúcar e etanol. Além dos produtos, a área plantada de um ciclo para o outro avançou cerca de 2%, ao passar de 202 mil hectares (ha) para 207 mil. A análise projeta também queda de 3,4% na produtividade, como conseqüência do forte período de estiagem ocorrido no Estado entre agosto e outubro de 2010. Mato Grosso segue como o 8° maior produtor de cana do país e a liderança isolada pertence a São Paulo.

Mesmo sob um cenário de retração, a Conab prevê incrementos na produção de açúcar e etanol no Estado. Das mais de 13 milhões de toneladas de cana que serão moídas, 70%, ou 10,43 milhões serão transformadas em etanol e o restante, pouco mais de 3,4 milhões, em açúcar.

Na comparação entre o realizado em 2010 e a estimativa para 2011, a Companhia projeta alta de 3,4% na destinação de cana para produção de açúcar. Seriam 3,40 milhões t ante 3,29 milhões, o que renderá incremento de 10,73% na oferta do produto.

Para a produção de etanol a destinação de cana reduz em 2,92% ao passar de 10,74 milhões t para 10,43 milhões. No entanto, a produção do combustível – anidro e hidratado – sobe de 825,35 milhões de litros para 860,63 milhões, incremento de 4,27%. Para a produção de anidro haverá recuo de 3,90% na moagem, mas 3,21% na produção. Em relação ao hidratado, aquele que é utilizado nos veículos movidos a álcool ou flex fuel, a produção expande para 580,36 milhões de litros ante 553,78 milhões.






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