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Cidades
Sexta - 07 de Janeiro de 2011 às 10:02
Por: Ronaldo Couto

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Um médico plantonista do Pronto Socorro de Barra do Garças abandonou o posto, com a alegação de que estava sozinho, e diante do impasse a direção da unidade de saúde acionou a Polícia Militar para evitar tumulto na unidade de pronto atendimento.

Segundo o diretor do hospital, Messias Dantas, ocorreu um mal entendido porque o médico Paulo Egberto deixou o plantão para procurar a direção do hospital para resolver o impasse porque ele estava sozinho no plantão e havia um acúmulo de pacientes.

O diretor afirma que foi tudo muito rápido e que a unidade ficou sem médico pelo período de 20 minutos e, logo depois, o médico retornou ao trabalho. Porém, Messias nega que tenha chamado a viatura para registrar ocorrência contra o médico pelo abandono do plantão. O diretor acrescentou que o médico ficou preocupado de não conseguir atender a demanda do PSM porque estava sozinho já que outro colega médico estava de licença e não ninguém para substituí-lo.

O médico Egberto não quis falar sobre o assunto, mas, segundo informações, a proposta é ficar dois médicos no atendimento do Pronto Socorro porque somente um não dá conta de atender a procura. Principalmente agora com os inúmeros casos suspeitos de dengue que têm aparecido em Barra do Garças. Outro motivo questionado é que os médicos estariam insatisfeitos com os salários pagos pela prefeitura tanto para atuar no PSM como também nos Postos de Saúde da Família (PSF).

O promotor Marcos Brant foi informado sobre o assunto no final de novembro e prometeu apurar a situação porque algumas unidades de saúde de Barra estariam sem médico e outras com médico atendendo somente dois dias por semana.

Recentemente, o Ministério Público Estadual (MPE) notificou o prefeito Wanderlei Farias (PR) e a secretária de Saúde do município, Daniela Salum, para tomar providências em relação ao funcionamento do hospital municipal baseado em irregularidades apuradas pela Vigilância Sanitária Estadual (Visa) e Conselho Regional de Medicina (CRM).

Segundo Messias, as deficiências mais simples, como instalações de ventiladores e ar-condicionados já foram solucionadas, todavia, os aspectos mais difíceis com relação funcionamento da UTI neonatal, médico intensivista e laudos sobre radiologia e tomografia a prefeitura pediu um prazo de 180 dias para saná-los.
 


 





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