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Educação
Terça - 01 de Outubro de 2013 às 07:00

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Os educadores em greve definiram a agenda de mobilização desta semana. A partir da sessão desta terça-feira (1) a categoria irá acompanhar as sessões da Assembleia Legislativa. Entre quarta e quinta-feira os trabalhadores da educação realizam assembleias locais nos municípios como uma preparação para a assembleia geral que será realizada na sexta-feira (4) em Cuiabá.

A presença na Assembleia Legislativa tem o objetivo de pressionar os deputados para alterar a proposta de dobrar o poder da compra dos trabalhadores, caso o governo a encaminhe. Segundo a contraproposta protocolada junto ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) o conteúdo do documento somente reforça a proposta anterior. A contraproposta do governo foi protocolada dia 26 de setembro.

"O governo retornou a proposta anterior, disse que irá mandar para a Assembleia Legislativa  e como se trata de matéria financeira, a nossa expectativa é que os deputados revertam a proposta", diz o secretário de comunicação do Sintep/MT Gilmar Soares.

No item valorização profissional os educadores exigem que a dobra do poder de compra seja realizada em uma prazo de 7 anos, a partir deste ano. No entanto, o governo defende a progressão em 10 anos, iniciando o reajuste gradual somente em 2014.

A assembleia geral de sexta-feira (4) será realizada na quadra esportiva da Escola Estadual Presidente Médici em Cuiabá. A categoria avaliará o movimento de greve para traçar as próximas ações.
A agenda foi discutida pelos trabalhadores da educação durante o 15º Congresso Estadual do Sintep/MT. O evento foi realizado entre os dias 26 e 29 de setembro em Cuiabá e contou com cerca de 1,2 mil pessoas.

A greve iniciou no dia 12 de agosto e completa 49 dias hoje com quase 100% dos educadores aderindo à paralisação.

Pauta de reivindicações
-Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos;
-Realização imediata de concurso público;
-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Melhoria na infraestrutura das escolas;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.

 






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