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Educação
Terça - 01 de Outubro de 2013 às 08:35

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Otmar de Oliveira

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) é o novo alvo de protestos dos professores e servidores da rede estadual de educação. A partir de hoje (01), profissionais que estão em greve há 50 dias passam a acompanhar as sessões dos deputados com o objetivo de pressioná-los para que não aprovem o projeto de lei que será encaminhado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

A proposta, que prevê aumento do poder de compra dos servidores em 10 anos, é a mesma que já foi rejeitada pela categoria. Secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Mato Grosso (Sintep/ MT), Gilmar Soares afirma que a última atitude do governo em encaminhar projeto de lei à AL/MT é uma tática para enfraquecer o movimento grevista. “Estamos completando quase 2 meses de greve e agora o que o Estado quer é nos pressionar ainda mais. Não aceitamos nenhuma das propostas oferecidas porque em nenhuma delas as nossas reivindicações seriam atendidas. Sem dúvida, este projeto de lei é uma ação radical do governo para nos confrontar”.

Discutida durante o 15º BCongresso Estadual do Sintep/ MT, a agenda de mobilizações para esta semana tem como foco a AL/MT. De hoje (01) até quinta-feira (03), a categoria acompanha as sessões na Casa, pressionando deputados. Na sexta-feira (04), uma nova assembleia geral para discutir a greve está marcada.


“Sabemos que o governo tem a maioria dos deputados na Assembleia e que muitos deles são submissos ao governador e às suas decisões. Porém, é preciso ressaltar que os parlamentares também prestam contas à sociedade. Sabem que esta proposta já foi rejeitada por nós e esperamos que não concordem com isso”.

A rejeição à proposta, de acordo com Soares, se deve ao fato de que a categoria sente que ela possa ser melhorada. Servidores propunham o pagamento do reajuste salarial para este ano, enquanto a contraproposta foi de que isso acontecesse de forma parcelada a partir de 2014. “Essa justificativa de que o pagamento traria prejuízos ao Estado no
ano que vem é falsa. Uma vez que a lei determina repasse de 35% para a educação e nem os 25% são cumpridos, como pode o aumento alterar alguma coisa?”.

Outro Lado- Assessoria de comunicação da Seduc confirmou que o projeto de lei para aumentar o poder de compra dos servidores em 10 anos será encaminhado para votação. O órgão explica que a decisão foi tomada devido à alteração ser uma política aplicada ao Estado e por isso precisa da aprovação da Casa. A previsão é de que até o final da semana o texto já esteja nas mãos dos deputados.





Fonte: A Gazeta

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