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Política
Sábado - 08 de Janeiro de 2011 às 09:25
Por: João Negrão, de Brasília

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O quase ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT), que disputou, sem êxito ao Senado, vai mesmo assumir um cargo no Ministério da Educação (MEC). Uma fonte do RDNews informou que esta semana o parlamentar já manteve contatos com setores no MEC para se inteirar sobre a função que irá ocupar. Ainda não está confirmado qual cargo exatamente. O mais cotado, no entanto, é a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Carlos Abicalil ficou em Brasília esta semana somente até quarta (06). Sua assessoria não soube informar corretamente, mas sabe-se que vai aproveitar o recesso parlamentar e as últimas semanas que tem de mandato para descansar. Dia 31 de janeiro finda a atual legislatura e, em 1º de fevereiro, assumem os novos deputados e senadores.

O petista disputou a eleição para senador no ano passado, depois de uma ferrenha disputa interna com a senadora Serys Marly, que queria a vaga do partido para ir à reeleição. A rivalidade agravou de vez a frágil relação política e pessoal entre os dois e seus respectivos grupos políticos dentro do PT.

Enquanto é praticamente certa a ida de Abicalil para o Ministério da Educação, o futuro político de Serys ainda é incerto. A senadora esperava assumir uma vaga na Câmara Federal, para a qual é suplente de uma das coligações proporcionais que ajudaram a eleger o governador Silval Barbosa (PMDB). Essa possibilidade quase se concretizou com quase ida do deputado Wellington Fagundes (PR) para o staff de Silval, mas na última hora, o republicano decidiu continuar como parlamentar.

De todo modo, a senadora já havia adiantado ao RDNews que estudava propostas para lecionar em duas universidades particulares do Distrito Federal. Pelo que consta, Serys quer mesmo ficar em Brasília. A possibilidade da parlamentar ocupar um cargo na esfera federal também não está descartada.

O problema tanto de Serys quanto de Abicalil é que a definição de todos os cargos de segundo escalão no governo Dilma Rousseff (PT) está congelada. Por conta de intensa disputada entre o PMDB e o PT, pelos cargos abaixo de primeiro escalão, a presidente decidiu adiar as escolhas, que estão sendo coordenadas pela secretaria de Relações Institucionais.

Somente os cargos de secretário-executivo, chefe de gabinete e assessoria de comunicação é que estão sendo nomeados. Mesmo assim a conta-gotas, já que mesmo essas funções estão sendo objetos de fortes disputas. Algumas delas ocorrem dentro dos próprios partidos, como é o caso da secretaria-executiva do Ministério das Cidades, que era ocupada pelo mato-grossense Rodrigo Figueiredo, mas o PP ainda não definiu a situação, tendo em vista que outras vertentes da legenda também pleiteiam a vaga.





Fonte: RD News

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