Justiça nega devolver a Mizael celular, arma, roupas e sapatos
A 12ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quarta-feira a devolução de vários bens ao ex-policial Mizael Bispo de Souza, acusado de matar a advogada Mércia Nakashima, em junho de 2010. Mizael pleiteava a devolução de celulares, armas, roupas e sapatos.
Segundo a relatora do recurso, desembargadora Angélica de Almeida, não há como restituir os bens ao ex-policial porque eles ainda podem ser importantes aos peritos. Os itens estão sob a guarda do juiz da Vara do Júri de Guarulhos.
Mizael e o vigia Evandro Bezerra Silva estão com prisão preventiva decretada e aguardam julgamento de habeas-corpus para responder ao processo em liberdade. Os dois são considerados foragidos.
O caso
A advogada Mércia Nakashima, 28 anos, desapareceu no dia 23 de maio de 2010 e foi encontrada morta no dia 11 de junho do mesmo ano em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Ela teria sido assassinada pelo ex-namorado e policial aposentado, Mizael Bispo de Souza, que não aceitaria o fim do relacionamento. Mizael nega as acusações.
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