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Economia
Segunda - 17 de Janeiro de 2011 às 09:44
Por: Ronaldo Couto

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Ronaldo Couto
A indústria pretende incentivar a produção da matéria-prima na cidade
A indústria pretende incentivar a produção da matéria-prima na cidade

A direção da Bio Brazilian Italian, a primeira indústria de biocombustível da região Leste de MT, instalada em Barra do Garças, decidiu promover uma reunião com produtores rurais para solicitar o cultivo de produtos que possam se tornar matéria-prima do biocombustível: girassol, gergelim, algodão, pinhão manso, gergelim e soja. Além dos grãos oleaginosos, tem sebo animal que pode ser utilizado na produção do bio.

O empresário italiano Mário Buri, responsável pelo empreendimento, reuniu-se com pequenos produtores de Barra do Garças, Pontal do Araguaia, Araguaiana e General Carneiro nesta quarta-feira (12) para anunciar a destinação de R$ 6 milhões a projetos que se adequarem a essa realidade.

Na avaliação de Buri, que pediu esse empenho dos produtores para não ter que comprar essa matéria-prima fora, como, por exemplo, de Primavera do Leste, essa é a grande chance de dar um salto de qualidade na agricultura familiar. A intenção é manter o dinheiro circulando dentro da cidade de Barra do Garças. Mas para tanto, os projetos tem que estar em sintonia com as exigências da Bio Brazilian.

O produtor rural e ex-vice-prefeito de General Carneiro, Valdeci David, ficou entusiasmado com a idéia porque o seu município tem o assentamento Santa Cássia que pode ser incluído nesse projeto. O assentamento Santa Emília próximo ao distrito de Toricueje, em Barra do Garças, esteve representado pelo líder o assentado Márcio que ficou de discutir a proposta com os demais integrantes do assentamento.

A Bio Brazilian foi inaugurada no final de 2010 com uma produção inicial de 30 mil toneladas e perspectiva de ampliar para 100 mil em 2011 e chegar a 195 mil toneladas em 2012. A indústria foi instalada graças a Câmara Ítalo-Brasileira criada em 2006 pela prefeitura que conseguiu unir brasileiros e italianos em torno do biocombustível. Fruto desse trabalho, em 2012 será aberta à primeira usinagem de cana-de-açúcar do Araguaia para geração de energia elétrica, a Biocluester com investimentos de R$ 3 bilhões do grupo Meirelles.






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