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Política
Segunda - 17 de Janeiro de 2011 às 20:56

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O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) defendeu hoje a apuração dos desvios detectados pela GCU (Controladoria Geral da União) nas contas da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). "Se houver qualquer irregularidade, ela tem que ser duramente punida", disse.

Cardozo visitou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes. O ministro disse ainda que, comprovada a responsabilidade de pessoas ligadas à máquina pública no caso da Funasa, haja punição severa "doa a quem doer".

"Havendo irregularidade, que se apure. E havendo apuração que comprove o envolvimento de pessoas, doa a quem doer, haverá punição", afirmou.

Levantamento feito pela Folha publicado na edição de hoje mostrou que, com base em auditorias em convênios e contratos da Fundação, CGU pediu a devolução de quase R$ 500 milhões aos cofres públicos.

"MEU GOVERNADOR"

Alckmin foi o primeiro governador a receber a visita do ministro da Justiça. Durante entrevista, os dois esbanjaram simpatia. Pregaram a parceria entre os governos do Estado e federal no combate ao crime organizado, à violência e ao uso de drogas.

À imprensa, Cardozo elogiou Geraldo Alckmin e chegou a chamá-lo de "meu governador".

Até pouco antes de assumir o ministério, Cardozo era dirigente nacional do PT. Alckmin é filiado ao PSDB, maior adversário político dos petistas no Estado.

"É hora de nós buscarmos mais as nossas convergências. Senti muita reciprocidade, muita abnegação [do governador] nesse sentido", disse o ministro.






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