Ministro da Justiça defende apuração dos desvios na Funasa
Cardozo visitou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes. O ministro disse ainda que, comprovada a responsabilidade de pessoas ligadas à máquina pública no caso da Funasa, haja punição severa "doa a quem doer".
"Havendo irregularidade, que se apure. E havendo apuração que comprove o envolvimento de pessoas, doa a quem doer, haverá punição", afirmou.
Levantamento feito pela Folha publicado na edição de hoje mostrou que, com base em auditorias em convênios e contratos da Fundação, CGU pediu a devolução de quase R$ 500 milhões aos cofres públicos.
"MEU GOVERNADOR"
Alckmin foi o primeiro governador a receber a visita do ministro da Justiça. Durante entrevista, os dois esbanjaram simpatia. Pregaram a parceria entre os governos do Estado e federal no combate ao crime organizado, à violência e ao uso de drogas.
À imprensa, Cardozo elogiou Geraldo Alckmin e chegou a chamá-lo de "meu governador".
Até pouco antes de assumir o ministério, Cardozo era dirigente nacional do PT. Alckmin é filiado ao PSDB, maior adversário político dos petistas no Estado.
"É hora de nós buscarmos mais as nossas convergências. Senti muita reciprocidade, muita abnegação [do governador] nesse sentido", disse o ministro.
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