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Internacional
Segunda - 17 de Janeiro de 2011 às 21:40

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Embarcações com registro na União Europeia estão proibidas de realizar novas transações financeiras com dois portos de exportação de cacau da Costa do Marfim, disseram fontes europeias na segunda-feira, como parte das sanções impostas após a polêmica eleição de novembro.

A UE congelou no sábado os bens na Europa dos dois principais portos da Costa do Marfim -- país que é o maior exportador mundial de cacau -- alegando que eles estavam "ajudando a financiar o governo ilegítimo do senhor Laurent Gbagbo."

Mas o diretor do porto de Abidjan qualificou as medidas de "idiotas" e argumentou que elas prejudicam apenas as empresas europeias.

Autoridades dizem que as sanções impedem que empresas e navios com registro na UE se envolvam em qualquer transação financeira com os portos, a não ser que haja um contrato prévio.

"Então isso iria essencialmente resultar em uma proibição de negócios com essas entidades", disse à Reuters, por telefone, um membro da Comissão Europeia que ajudou a redigir as sanções.

O objetivo da UE é pressionar o presidente Laurent Gbagbo a aceitar sua derrota na eleição de 28 de novembro. A comunidade internacional considera o oposicionista Alassane Ouattara como legítimo vencedor.

Gael Veyssiere, porta-voz do governo francês, disse que a interpretação do seu país é de que as empresas e operadores da UE estão proibidos de realizar transações financeiras com os portos marfinenses de Abidjan e San Pedro.

"Não sei se os operadores são obrigados a terem contatos diretos com o porto em si, ou se lidam com terceirizados", disse ele. "Mas, de qualquer maneira, nenhuma companhia da UE pode assinar um cheque com qualquer das entidades na lista de sanções."
 






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