PMDB não convida Eraí Maggi para projetar Silval ao Senado
Governador Silval Barbosa é aposta do PMDB para disputar o Senado
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Na avaliação do presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB), o nome do empresário Eraí Maggi é forte para articular a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), mas que mesmo com o partido aberto, não houve diálogo com o mesmo, já que a sigla trabalha uma possível pré-candidatura de Silval ao Senado, e que com isso, a tendência é que Eraí se filie em outra sigla, como é o caso do PR, PSD e PTB, que já convidaram o empresário.
Presidente do partido, deputado federal Carlos Bezerra, explicou que o PMDB não estaria discutindo o nome de Eraí internamente, pelo fato de que o mesmo não procurou a sigla. Contudo, na avaliação de Romoaldo, a tendência é que Eraí se filie em outro partido da base governista, para reforçar o arco de alianças.
“O PMDB não pode lançar dois candidatos à majoritária, e trabalhamos pela pré-candidatura de Silval ao Senado, não é que ele seja a prioridade, mas é que o partido não pode ter duas candidaturas de peso em 2014 se quiser manter o arco de aliança”, avaliou Romoaldo.
Bem ao estilo do adágio popular “dividir para somar”, o PMDB se distancia do assédio a Eraí Maggi, para que o leque de opções vislumbradas, possam reforçar a disputa em 2014, já que o empresário do agronegócio, que é primo do senador Blairo Maggi (PR), busca a base governista para se projetar candidato.
Outra possibilidade é o PR, que articula internamente pela filiação de Eraí Maggi, que já é apontado como uma das possibilidades para disputar a sucessão do governador Silval Barbosa.
Mas, ao abrir espaço para que outras siglas assediem Eraí Maggi, amplia-se o entendimento de que o partido realmente trabalha pela candidatura de Silval, que apesar de afirmar que só divulga possível disposição para as eleições em dezembro, demonstra que a pressão interna do PMDB para que o governador assuma a disputa ao Senado será mais forte do que sua vontade pessoal.
Mesmo que o governador queira inaugurar todas as obras da Copa do Mundo, já que deve deixar o governo em abril caso dispute as eleições, e por isto, não colheria os louros das obras, a Executiva Nacional do partido quer reforçar a presença no Congresso Nacional.
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