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Sexta - 21 de Janeiro de 2011 às 13:42
Por: ISA SOUSA

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MidiaNews
Paulo Petrin, da Goldfarb, garante a entrega de condomínios fechados, e não loteamentos
Paulo Petrin, da Goldfarb, garante a entrega de condomínios fechados, e não loteamentos

As empresas Ginco Ltda. e Gold Black S/A (também conhecida como GoldFarb) garantiram, durante coletiva de imprensa, que os residenciais San Marino, Mônaco e Montenegro são "residenciais multifamiliares", e não loteamentos abertos.

Pela primeira vez desde que começou a polêmica em torno dos residenciais, localizados na saída para Chapada dos Guimarães (MT-251), diretores das duas empresas vieram a público, para manifestar a posição das empresas.

Segundo eles, na verdade, houve um "confusão" na leitura de termos técnicos, e informaram que um processo de entendimento com os compradores começou a ser formalizado positivamente, em uma reunião fechada realizada na última quarta-feira (18).

A "confusão" em torno da construção começou no início de janeiro, quando clientes denunciaram as empresas ao Ministério Público Estadual (MPE), alegando propaganda enganosa. Argumentaram que teriam comprado os residenciais como condomínios fechados e que as unidades, em verdade, seriam loteamentos.

Na ocasião, a jornalista Eveline Teixeira, compradora de uma casa no Residencial San Marino, chegou a apresentar um alvará da Prefeitura de Cuiabá, onde está formalizado que a área comprada pelas empresas seria loteamento.

Segundo o vice-presidente nacional da Goldfarb, Paulo Petrin, de fato, toda a área que abrange os três residenciais e mais sete condomínios de prédios, chamado de Parque das Nações, é um loteamento. Porém, dentro do loteamento, cada residencial tem seu alvará.

"A polêmica começou por terem levantado apenas o dado do loteamento, como um todo. Tudo que está aqui foi aprovado pela Prefeitura e são bens privados. Houve uma confusão de termos técnicos, mas demos a garantia de que os três residenciais serão fechados", explicou o executivo.

Para o sócio-diretor da Ginco, Júlio César de Almeida, a polêmica causada pelas trocas de termos ou mesmo "desinformação", causou pânico em quem comprou as unidades. Apesar disso, ele disse acreditar que, a partir de agora, a tendência é de que as pessoas comecem a entender o que, de fato, ocorreu.

"É mais fácil confiarmos no que é concreto, real, naquilo que podemos ver. Falar, às vezes, é muito fácil. Agora, contra fatos não há argumentos e estamos caminhando para uma negociação amigável. Vamos entregar aquilo que prometemos", disse. Almeida.

A primeira reunião com grande parte dos compradores foi realizada na quarta-feira e, segundo Almeida, outros encontros serão agendados para se chegar a um denominador comum.

"Já definimos uma comissão formada pelos clientes, mesmo porque reunir todo mundo é mais complicado. Queremos sempre buscar o entendimento e estamos abertos para tal", completou.

Prazos de entrega

Marcado para ser entregue em novembro de 2010, o San Marino ainda está sendo finalizado e, segundo Paulo Petrin, até fevereiro as famílias devem estar mudando para o residencial.

"O processo de entrega já começou. Primeiro temos que chamar os clientes para vistoria das casas, que são 270. É é um processo um pouco lento, iniciado em novembro e que passou por um recesso em dezembro. Agora, retornamos e essa vistoria deve terminar até este mês", disse.

Além desses, o Reisdencial Mônaco deve ser entregue em maio e o Montenegro, em novembro deste ano. Apesar disso, conforme cláusula contratual, as empresas têm até três meses prorrogáveis para a entrega dos imóveis.






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