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MEC fará auditoria para descobrir causas de problemas no Sisu
Nos dois primeiros dias de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), os estudantes enfrentaram lentidão e dificuldade para acessar o site, que ficou sobrecarregado. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, uma auditoria interna foi aberta para descobrir a origem do problema. Segundo o Ministério da Educação, a situação foi normalizada ainda na terça-feira e o Sisu operou normalmente até ontem (20), quando foram encerradas as inscrições.
Os problemas de acesso ao sistema pelos estudantes foi o que motivou a Justiça Federal a acatar pedido de liminar do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro para que as inscrições do Sisu continuassem até quarta-feira (26). Essa liminar foi derrubada hoje (21), assim como todas as outras que tratavam do tema. Com isso, o cronograma do Sisu foi mantido e os resultados da primeira chamada serão divulgados na segunda-feira (24).
De acordo com Haddad, essa “oscilação na rede” pode ter ocorrido por um erro de configuração em uma das máquinas. Ele negou, porém, que tenha faltado planejamento ou infraestrtura para atender a demanda. Criado pelo MEC no ano passado, o sistema unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior e recebeu 2 milhões de inscrições nesta edição.
“Na terça, depois que trocamos um equipamento, funcionamos com total condição de atender a demanda dos estudantes e chegamos ao pico de 1.303 inscrições por minuto”, acrescentou o ministro. Hoje Haddad teve uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, que não prevista na agenda oficial dela. Segundo ele, foram discutidos novos formatos de contratação que dêem ao MEC condições de ter um serviço especializado, como uma consultoria de tecnologia da informação, para resolver problemas como o enfrentado no início do processo.
“O Estado brasileiro, a União sobretudo, tem dificuldade no modelo de contratação de serviço de rede, de desenvolvimento. A presidenta colocou inclusive o departamento jurídico da Casa Civil à disposição para levarmos ao TCU qualquer dificuldade que tenhamos para fortalecer a equipe envolvida nesse projeto”, disse Haddad.
Segundo o ministro, servidores da área de tecnologia de outros órgãos do governo federal, como Banco do Brasil, tiveram que ser mobilizados para ajudar a resolver o problema. "O sistema foi estabilizado, mas, na minha opinião, tardiamente. Demorou a ser resolvido e é isso que eu quero compreender."
Sobre os transtornos que as falhas no sistema causaram aos estudantes, Haddad disse que eles são menores do que os benefícios oferecidos pelo modelo de seleção do Sisu. "Nesse trabalho, que é monumental, às vezes você se defronta com uma falha no processos. Mas se você me perguntar se vale a pena, eu te diria que sim.”
Os problemas de acesso ao sistema pelos estudantes foi o que motivou a Justiça Federal a acatar pedido de liminar do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro para que as inscrições do Sisu continuassem até quarta-feira (26). Essa liminar foi derrubada hoje (21), assim como todas as outras que tratavam do tema. Com isso, o cronograma do Sisu foi mantido e os resultados da primeira chamada serão divulgados na segunda-feira (24).
De acordo com Haddad, essa “oscilação na rede” pode ter ocorrido por um erro de configuração em uma das máquinas. Ele negou, porém, que tenha faltado planejamento ou infraestrtura para atender a demanda. Criado pelo MEC no ano passado, o sistema unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior e recebeu 2 milhões de inscrições nesta edição.
“Na terça, depois que trocamos um equipamento, funcionamos com total condição de atender a demanda dos estudantes e chegamos ao pico de 1.303 inscrições por minuto”, acrescentou o ministro. Hoje Haddad teve uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, que não prevista na agenda oficial dela. Segundo ele, foram discutidos novos formatos de contratação que dêem ao MEC condições de ter um serviço especializado, como uma consultoria de tecnologia da informação, para resolver problemas como o enfrentado no início do processo.
“O Estado brasileiro, a União sobretudo, tem dificuldade no modelo de contratação de serviço de rede, de desenvolvimento. A presidenta colocou inclusive o departamento jurídico da Casa Civil à disposição para levarmos ao TCU qualquer dificuldade que tenhamos para fortalecer a equipe envolvida nesse projeto”, disse Haddad.
Segundo o ministro, servidores da área de tecnologia de outros órgãos do governo federal, como Banco do Brasil, tiveram que ser mobilizados para ajudar a resolver o problema. "O sistema foi estabilizado, mas, na minha opinião, tardiamente. Demorou a ser resolvido e é isso que eu quero compreender."
Sobre os transtornos que as falhas no sistema causaram aos estudantes, Haddad disse que eles são menores do que os benefícios oferecidos pelo modelo de seleção do Sisu. "Nesse trabalho, que é monumental, às vezes você se defronta com uma falha no processos. Mas se você me perguntar se vale a pena, eu te diria que sim.”
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/74161/visualizar/
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