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Saúde
Segunda - 24 de Janeiro de 2011 às 07:41
Por: Diego Junqueira

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O número é preocupante porque, diferente dos países desenvolvidos (que vêm controlando os índices de mortalidade), o controle do câncer de mama no Brasil esbarra em duas dificuldades: a dificuldade para tratamento e o diagnóstico tardio.

De acordo com o mastologista Marcos Desidério Ricci, do Hospital das Clínicas da USP e do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), o número de mamógrafos no Brasil é suficiente, mas somente 30% são destinados para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), “que é a grande população que precisa”.

- O acesso ao tratamento não está disponível para todas as pacientes. É comum você diagnosticar um tumor suspeito, mas a paciente não encontra lugar para fazer uma biópsia. Ou então fica na fila para fazer uma radioterapia.

Para o presidente da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), Carlos Ruiz, outro problema é que os mamógrafos estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país.

- Quando o diagnóstico é tardio, o tratamento é mais agressivo.

O envelhecimento da população brasileira e o maior número de exames realizados também são apontados pelos especialistas como razões para o aumento de mortes pela doença. Os hábitos ocidentais, como sedentarismo, obesidade e tabagismo, também têm agravado a doença nos últimos anos.

Diante disso, Ruiz lembra que as mulheres e os médicos precisam estar cientes de que os exames de mamografia para rastreamento devem começar a partir dos 40 anos.

 

- O diagnóstico precoce mutila menos e cura mais. Existe muita vida depois do câncer de mama, e isso está relacionado ao diagnóstico precoce.





Fonte: Do R7

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