Chances de cura aumentam quando o tumor é descoberto na fase inicial
Mortes por câncer de mama crescem 45% em dez anos
De acordo com o mastologista Marcos Desidério Ricci, do Hospital das Clínicas da USP e do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), o número de mamógrafos no Brasil é suficiente, mas somente 30% são destinados para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), “que é a grande população que precisa”.
- O acesso ao tratamento não está disponível para todas as pacientes. É comum você diagnosticar um tumor suspeito, mas a paciente não encontra lugar para fazer uma biópsia. Ou então fica na fila para fazer uma radioterapia.
Para o presidente da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), Carlos Ruiz, outro problema é que os mamógrafos estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país.
- Quando o diagnóstico é tardio, o tratamento é mais agressivo.
O envelhecimento da população brasileira e o maior número de exames realizados também são apontados pelos especialistas como razões para o aumento de mortes pela doença. Os hábitos ocidentais, como sedentarismo, obesidade e tabagismo, também têm agravado a doença nos últimos anos.
- O diagnóstico precoce mutila menos e cura mais. Existe muita vida depois do câncer de mama, e isso está relacionado ao diagnóstico precoce.
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