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Cidades
Segunda - 24 de Janeiro de 2011 às 22:52

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O promotor Gustavo Dantas, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso disse que será preciso fazer um levantamento do dano ao erário para buscar o ressarcimento dos prejuízos ocasionados pelos falsos atestados a servidores públicos emitidos pelo médico psiquiatra, Ubiratã de Magalhães Barbalho que foi denunciado por conduta ilícita. Porém, ele adianta que será difícil identificar o valor total, uma vez que além do prejuízo econômico, existe o moral, principalmente pelo fato de colocar oficiais despreparados na ativa.

De acordo com a notificação do MP ao Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) nesta segunda-feira (24) , o psiquiatra está sendo investigado sob acusação de vender atestados médicos e fraudar licenças médicas para policiais que respondem a algum tipo de inquérito por infração, desvio de conduta ou crimes.

No trabalho realizado pelo MP ficou constatado que Ubiratã Barbalho não emitia atestados apenas para servidores da Polícia Militar. “Outros órgãos como as Secretarias de Estado de Educação e de Saúde podem ter sido atingidos pela fraude. O Estado será notificado e terá o prazo de 10 dias úteis para informar quais as providências que serão adotadas para verificar se há servidores gozando de licença concedida pelo psiquiatra”, explicou o promotor Gustavo Dantas.

Não é a primeira vez que Ubiratã Barbalho terá que prestar contas à Justiça. O médico figura como réu em processo criminal que tramita na 5a Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, em que o Ministério Público Federal lhe imputa a prática de formação de quadrilha e estelionato qualificado, por envolvimento em esquema de golpes contra a Previdência.

 




Fonte: A Gazeta

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