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Política
Quarta - 26 de Janeiro de 2011 às 11:05
Por: Sissy Cambuim

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Enquanto estuda a decisão de compor o governo Silval Barbosa (PMDB), depois de ter feito oposição à sua reeleição, o DEM não teve a mesma cautela em convidar o empresário Mauro Mendes (PSB), contra quem disputou as últimas duas eleições, para integrar o partido. O curioso é que o convite foi feito justamente pelo deputado estadual Dilceu Dal Bosco, principal responsável por adiar a definição dos democratas em relação ao espaço no Palácio Paiaguás.

A mesma cautela que Dilceu pediu a seu partido, antes de aceitar o convite feito por Silval ao deputado estadual José Domingos Fraga (DEM) para comandar a secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), temendo que o eleitorado acusasse o partido de fisiologista, ele garantiu ao empresário. “Fiz o convite a Mendes em dezembro, quando ele retornava da China, no sentido de que ele fosse pensando com calma”, disse.

Assim como os democratas, que apoiavam o governo Blairo Maggi (PR), Mendes não só contou como apoio do ex-governador, como integrava seu partido. O empresário só deixou o PR para poder disputar o Paiaguás contra Silval, que era vice do republicano e contou com o apoio da legenda. Da mesma forma, o DEM deixou a base governista para se coligar com o PSDB, que tinha como candidato ao Governo o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, e Dilceu como vice.

A investida contra a situação parece não ter sido vantajosa, nem para Mendes, nem para os democratas, que admitem ter saído enfraquecidos do processo eleitoral. Agora, no momento em que busca sua reestruturação, a legenda defende a vinda do empresário. “Ele se encaixa como uma luva no nosso partido”, destacou Dilceu.

De acordo com o parlamentar, o modo de pensar do atual socialista tem muito mais a ver com a ideologia do DEM. “Torço muito para que ele venha para o partido. Seria um exempplo muito forte daquilo que nós queremos fazer em Mato Grosso”, explicou Dilceu. A intenção é de que o empresário dispute, pelo partido, as eleições para a prefeitura de Cuiabá, em 2012.

Desta forma, nas eleições municipais, o partido deve novamente voltar a se opor ao grupo de Silval, pelo menos no pleito municipal, uma vez que o que o governador já deu sinais de que seu partido deverá devolver o apoio ao PR, primeira legenda a se posicionar em relação à disputa pelo comando da Capital.





Fonte: RD News

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