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Quarta - 26 de Janeiro de 2011 às 11:45

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O governo federal publicou uma portaria para garantir que o Brasil retire do mercado todas as lâmpadas incandescentes até 2016. O objetivo dessa determinação, de 06 de janeiro deste ano, é reduzir o consumo de energia elétrica e incentivar os brasileiros a utilizarem tecnologias mais eficientes, como as lâmpadas fluorescentes compactas (LFC). Preocupada com essa questão já há alguns anos, a Cemat desenvolve projetos para diminuir a utilização das lâmpadas incandescentes e de outros equipamentos que apresentam elevado consumo de energia elétrica.

Entre as ações realizadas pela concessionária está o projeto Luz em Conta, que desde 2003 promove a troca de geladeiras e lâmpadas usadas por equipamentos novos e mais eficientes. A atual fase do projeto, iniciada em 2010, entregará 10 mil geladeiras e 30 mil lâmpadas em 130 municípios mato-grossenses. O programa beneficia famílias de baixa renda, cadastradas pelas secretarias de assistência social das cidades.

Segundo o coordenador de Eficiência Energética da Cemat, Milton de Souza Ochiuto, a redução do consumo de energia elétrica tornou-se fundamental para evitar sobrecarga no Sistema Interligado Nacional (SIN) e garantir um serviço de qualidade para a população. “O processo de geração de energia é caro e provoca impactos ambientais. A sociedade está cada vez mais preocupada com o meio ambiente, por isso fala-se tanto em economizar energia elétrica”, explicou.

O Instituto Akatu, destinado a difundir o consumo consciente e a sustentabilidade, calcula que, se todas as famílias brasileiras trocassem apenas duas lâmpadas incandescentes por fluorescentes, a economia gerada evitaria a construção de uma nova usina termelétrica, uma das principais fontes emissoras de gases do efeito estufa.

De acordo com Milton Ochiuto, a vida útil mais longa é uma das vantagens das lâmpadas fluorescentes. “Uma lâmpada fluorescente de 20 watts ilumina mais que uma incandescente de 60 watts e ainda dura dez vezes mais”, afirma o coordenador.

Dados da Secretaria de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME) apontam que o Brasil comercializa, anualmente, 300 milhões de lâmpadas incandescentes, três vezes mais que as fluorescentes. Com a substituição total das lâmpadas em 2016, o país deve economizar, de maneira gradual, 10 milhões de MWh/ano até 2030.

Semáforos sem incandescentes - Um projeto realizado pela Cemat em parceria com a Prefeitura de Cuiabá está substituindo as lâmpadas incandescentes dos semáforos da capital por conjuntos de LED (Diodos Emissores de Luz). Além de reduzirem o consumo de energia elétrica em até 80%, as lâmpadas de LED possuem vida útil 50 vezes maior que aquelas utilizadas atualmente. A troca dos materiais é custeada pela Cemat, por meio de seu Programa de Eficiência Energética.

A substituição das lâmpadas permitirá que a Prefeitura economize R$ 190 mil por ano com a conta de energia elétrica referente aos semáforos da cidade.






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