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Política
Quarta - 26 de Janeiro de 2011 às 12:58

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O deputado Sandro Mabel (PR-GO) deu início nesta quarta-feira (26) a sua campanha para a presidência da Câmara. E como sua primeira e uma das principais promessas está a construção de um novo anexo na Casa para a melhoria do gabinete dos deputados.

A ideia é que, se eleito, a obra terá início no mesmo dia e terá um prazo de dois anos. Ao ser questionado sobre os valores e o aumento de gastos, ele respondeu: "Vocês [jornalistas] usam esse gravador [digital]. Por que não usam mais bloquinhos? É necessário evoluir. Vocês já viram um gabinete de um senador? Cabem ao menos cinco deputados. Vocês acham que é justo?".

No documento de campanha, intitulado "O sonho vence a imposição!", Mabel fala da necessidade de se definir critérios permanentes para a remuneração dos parlamentares, vinculando-a a dos ministros do Supremo, além da implantação de uma grande política de comunicação e da atualização da informática da Casa. Promete ainda um orçamento impositivo e garantias constitucionais de livre expressão.

"Vamos acabar com essa situação em que somos muitas vezes humilhados e a Casa não toma providência. Mexer com um deputado agora de forma injusta significa mexer com a presidência da Casa e não ficará sem devida resposta", diz o documento.

As promessas foram entregues na manhã de hoje para deputados do PSC. Depois, Mabel seguiu para reunião do PSDB e ainda hoje deve se encontrar com o PV. Apesar disso, ele disse não esperar apoio oficial de nenhum partido.

"Não acredito, pois estão todos fazendo acordos por cargos na Mesa, quem me der o apoio ficará fora disso, inclusive o meu partido", afirmou. Disse ainda não acreditar que o PR feche questão e o expulse caso continue candidato.

Mabel rejeitou a tese de que seja parecido com Severino Cavalcanti (PP-PE), eleito em 2005 para a presidência da Câmara após um racha interno na base aliada. "Eu sou um cara preparado, que comanda um orçamento de mais de R$ 1 bilhão, das minhas empresas. Falo inglês, espanhol, tenho experiência política."

O deputado comentou ainda sobre projetos polêmicos, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o aumento do salário mínimo. Disse que defende que o valor chegue ao maior índice possível e que é favorável ao que gere mais empregos.

Mabel, da base aliada, lançou sua candidatura ontem, à revelia do Planalto. Ele vai competir com Marco Maia (PT-RS), candidato de Dilma Rousseff.






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