O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, na manhã desta quarta-feira, prorrogar por mais 30 dias o prazo para a conclusão de processo que investiga a suposta participação do ex-procurador de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra e da promotora de Justiça Deborah Guerner em esquema de corrupção.
Bandarra e Guerner são suspeitos de envolvimento no caso conhecido como Mensalão do DEM. Os dois foram afastados de suas funções em dezembro do ano passado. A prorrogação obtida em decisão unânime começa a contar a partir de 1° de fevereiro, sendo que o prazo para que o processo administrativo fosse concluído terminou no último dia 18.
O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados em dezembro de 2009, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.
Durval Barbosa - ex-secretário de Relações Institucionais do governador cassado José Roberto Arruda e principal delator do esquema - acusou Bandarra de ter recebido mais de R$ 1,5 milhão para não atrapalhar a renovação de contratos firmados sem licitação com o GDF, sobretudo os de coleta de lixo.
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