1ª suplência foi negada a Fiuza ainda em julho; confira o documento
A discussão entre os suplentes do senador diplomado, Pedro Taques (PDT), com acusações de ameaças e falsificação de documentos no final do ano passado parece ter sido em vão. José Antonio Medeiros (PPS) foi registrado como primeiro suplente ao invés de Paulo Fiuza (PV) e o embate ganhou força quando a coligação “Mato Grosso Melhor pra Você” pediu, na Justiça, a troca da ordem dos registros, em outubro, depois da eleição. No entanto, o mesmo pedido já havia sido feito em julho, logo após o registro das candidaturas.
Medeiros passou a integrar a majoritária depois que José Antonio Viana, o Zeca Viana (PDT), desistiu da disputa para concorrer ao cargo de deputado estadual. O pedetista estava registrado como primeiro suplente, enquanto Fiuza concorreria à vaga de segundo suplente e, desde essa época, a coligação já reconhecia que havia um erro na ordem dos registros. O pedido de correção foi protocolado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em 26 de julho e indeferido, com trânsito em julgado.
Desta forma, o juiz relator do processo, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, também indeferiu a solicitação para que os eleitos fossem diplomados na ordem inversa, como a coligação solicitava. O despacho foi assinado em 15 de dezembro, na véspera da diplomação. Poucos dias antes, Medeiros convocou uma coletiva de imprensa em que afirmou sofrer ameaças de morte para a coagi-lo a assinar um documento em que ele próprio autorizava a Justiça Eleitoral a fazer a substituição.
Com a assinatura dos presidentes dos diretórios estaduais dos quatro partidos que integravam a coligação, Otaviano Olavo Pivetta (PDT), José Roberto Stopa (PV), Percival Muniz (PPS), Valtenir Pereira (PSB), além de Taques e seus suplentes, o documento foi encaminhado à secretaria judiciária do TRE em 13 de dezembro, mas não foi suficiente para comover o relator.
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