China quer dobrar importações em cinco anos, diz ministro
O superavit da balança comercial chinesa somou US$ 138,1 bilhões em 2010, o que mostra uma contração pelo segundo ano seguido. O resultado deu margem para a segunda maior economia mundial sustentar os argumentos para manter o yuan artificialmente desvalorizado.
Chen afirmou que Pequim vai continuar a afrouxar a intervenção na cotação do yuan de acordo com as necessidade de mercado. Líderes mundiais questionam a política chinesa de manipulação cambial para favorecer suas exportações.
O presidente do conselho do Banco Comercial da China, Jiang Jianqing, também defendeu que Pequim quer importar mais para liquidar os fluxos de capital ingressantes, em vez de ter de comprar títulos do governo norte-americano e de países da zona do euro.
"Somos obrigados a gastar o dinheiro em títulos dos EUA. A China também quer mudar essa situação. Devemos importar para balancear nosso comércio e aumentar nosso investimento estrangeiro", afirmou.
A China deixou o yuan aumentar 3% em relação ao dólar desde junho do ano passado.
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