A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), cumpriu nesta quinta-feira sua primeira agenda oficial no Rio Grande do Sul após a posse como presidente na cerimônia que marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Realizada no Ministério Público (MP) do Estado, a homenagem teve a presença de outras autoridades, como o governador gaúcho, Tarso Genro, e a ministra da secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, ambos do Partido dos Trabalhadores.
"O meu governo será um incansável defensor da igualdade e dos direitos humanos e, sobretudo, nós temos clareza de que a nação brasileira é integrada por valores que respeitam dois princípios: a paz e a conciliação. Nós não somos um povo que odeia, nós não somos um povo que respeita o ódio, por isso o Brasil tem uma posição histórica que muito nos orgulha", afirmou Dilma.
A presidente foi recebida por sobreviventes do Holocausto, como Max Schanzer e Sara Perelmuter, 87 anos, ambos prisioneiros do regime nazista entre 1941 e 1945. Dilma foi aplaudida de pé ao fim do discurso, onde prometeu se empenhar com a democracia e com a tolerância.
Dilma disse também que o mundo ignorou, na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os sinais do avanço da barbárie no inicio da ascensão do nazismo. A presidente afirmou que sua primeira visita oficial ao Rio Grande do Sul ocorreu em um dia muito especial para a humanidade.
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