FBI documenta ciberataques relacionados ao Wikileaks
O FBI (polícia federal americana) contabilizou mais de 40 registros nos Estados Unidos de cibernéticos cometidos contra empresas e organizações por um grupo de piratas da internet em apoio ao site WikiLeaks.
Em comunicado, o FBI detalhou que os registros fazem parte de uma operação aberta para desmantelar a rede que perpetrou os recentes ataques coordenados contra grandes companhias americanas.
Entre os alvos estão PayPal, MasterCard e Amazon, empresas que cancelaram serviços com o WikiLeaks após o vazamento de centenas de milhares de dados diplomáticos americanos.
O grupo de ativistas Anonymous reivindicou os ataques em vingança ao assédio que o WikiLeaks está sofrendo desde que começou a publicar os documentos e ameaçou continuar seus ataques.
Com apoio de parceiros internacionais, o FBI conduz uma investigação para frear a ameaça e deter os responsáveis pelos ciberataques.
A polícia britânica deteve cinco pessoas pela suposta participação nos ataques e está realizando registros adicionais, dentro de uma investigação aberta pela Unidade Central de Delitos na Rede da Polícia britânica.
Os ataques foram realizados por meio de ferramentas de software que o grupo colocou à disposição dos usuários para o download gratuito na internet.
O FBI adverte que facilitar ou realizar um ataque cibernético é ilegal e pode levar a pena de até 10 anos de prisão.
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