Taques se articula para integrar CCJ
Eleito para seu primeiro cargo político, o senador diplomado Pedro Taques (PDT) vem se articulando, junto ao seu partido, para ocupar uma vaga na Comissão de Constiuição e Justiça (CCJ), uma das mais representativas do Congresso. A definição acontece logo após a cerimônia de posse e eleição da Mesa Diretora, nesta terça, 1º de fevereiro.
A CCJ é responsável por analisar a constitucionalidade e juridicidade das matérias propostas. É justamente a esse tipo de análise sobre os projetos que pretende apresentar, que Taques vem se dedicando enquanto aguarda ser empossado. Ex-procurador da República, o senador diplomado tem intimidade com a Constituição e a área jurídica, o que poderá facilitar seu trabalho na comissão.
Para ele, ocupar uma vaga na CCJ o ajudará a manter a proximidade com as matérias de interesse de Mato Grosso. Taques ainda poderá participar como titular de outras duas comissões e, como suplente, de outras três. Ao todo, o Congresso conta com 11 comissões permanentes.
Taques foi a grande surpresa das eleições de 2010. Ele disputou uma das duas vagas de senador contra nomes conhecidos no cenário político como do deputado federal Carlos Abicalil (PT), que contou com o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB), referendado pelos ex-governadores de São Paulo José Alckmin e José Serra. Durante toda a campanha Taques figurava apenas como quarto colocado em pesquisas de opinião e teve uma ascensão rápida somente na última semana antes da votação.
Até então, ele pasava desapercebido até mesmo por lideranças da executiva nacional do próprio PDT. Mas com a vitória a situação mudou. Agora, já ocupa lugar de destaque entre os pedetistas e não deve ter dificuldades para articular sua indicação junto ao partido. O desafio maior, no entanto, para que Taques conquiste a sonhada vaga na CCJ caberá à legenda, que precisará negociá-la com siglas mais expressivas no Congresso como PMDB, DEM e PSDB.
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