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Polícia
Segunda - 31 de Janeiro de 2011 às 16:14
Por: Ronaldo Couto

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Valdeir Tigrão / Blog Difusora
A recepcionista foi morta com 8 facadas.
A recepcionista foi morta com 8 facadas.

A família da recepcionista Maria Conceição, assassinada com oito facadas pelo amásio, o ex-presidiário Rildomar dos Santos Menezes, 35 anos, ficou indignada pelo fato do acusado ter se apresentado na delegacia de Aragarças-GO, divisa com Barra do Garças, e agora responder ao crime em liberdade. As filhas da vítima reclamam que a delegada responsável pelo inquérito deveria ter pedido a prisão de Rildomar ainda na quarta-feira quando ocorreu o crime e o Judiciário deveria ter concedido o mandado de prisão.

“Ver um homem frio e calculista como esse sair pela porta da frente da delegacia nos apavora”, disse uma das filhas. Segundo a família, Rildomar agiu de forma premeditada matando a mulher com oito facadas, depois tomando banhou para se limpar das manchas de sangue e ido a casa de uma das filhas da recepcionista para avisar que havia matado a mulher. Sobre os cortes nas mãos de Maria Conceição, a filha atribui ao fato dela ter lutado para não morrer. Rildomar assassinou a ex-companheira por causa da casa que ele queria que ela vendesse para dividir o dinheiro com ele.

A delegada Azuen Albarello explica que a culpa não é dela e sim das leis. “Infelizmente já havia passado o flagrante. Eu tive que apenas ouvi-lo e encaminhar o pedido de prisão para o juiz”, ponderou. A delegada comentou que entende a revolta da família, entretanto, para prender o acusado não depende somente da Polícia Civil mas sim do Poder Judiciário.

Esse não é o primeiro caso polêmico em Aragarças sobre mandado de prisão. Em dezembro o comerciante Hamilton Milhomem foi assassinado pelo suspeito Alysson cuja prisão somente foi decretada dia 21 de janeiro de 2011. Segundo a polícia, o acusado está foragido e provavelmente fora do estado de Goiás. Outro crime sem explicação é de um homicídio ocorrido após uma briga de cunhados. na qual o homem foi morto a golpes de facão. O acusado nem chegou a ser ouvido na delegacia e o  pedido de prisão dele ainda não foi apreciado pelo Judiciário.
 






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