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Polícia
Segunda - 31 de Janeiro de 2011 às 19:38

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A Polícia Federal abriu inquérito para apurar denúncias de que um grupo de estelionatários estaria aplicando golpes em servidores aposentados utilizando o nome do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A investigação foi solicitada pelo conselho.
Desde novembro, o CNJ recebeu 13 denúncias de que pessoas estariam ligando para servidores e pedindo uma quantia, em média R$ 30 mil, para acelerar o andamento de suas ações judiciais. Nos telefonemas, afirmavam que poderiam usar o CNJ para agilizar o andamento do processo.

As acusações foram feitas, em boa parte, por advogados. A PF deve pedir à Justiça a quebra de sigilos telefônicos para chegar ao grupo.

Segundo o ouvidor do CNJ, conselheiro José Adonis, os golpistas não têm intimidade com a rotina do conselho, uma vez que as decisões ocorrem no âmbito administrativo e não judicial. "A Polícia vai mapear a ação desse grupo. Pelo menos sabemos que nesses casos, as tentativas de golpe não se confirmaram", disse.

No início do mês, a PF descobriu uma mulher que se apresentava como a ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, em ações de um grupo investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade documental, estelionato e lavagem de dinheiro.

A função da mulher que se passava era dar credibilidade ao esquema, além de obter vantagens financeiras.

O grupo captava recursos de terceiros para serem empregados nas transações de compra e venda de títulos da dívida pública, principalmente em letras do tesouro nacional da década de 1970, em sua maioria falsificadas.
 






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