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Política
Terça - 01 de Fevereiro de 2011 às 09:20

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Três deputados federais de Mato Grosso assumem nesta terça-feira, dia 1º, respondendo a processos criminais. São eles: Carlos Bezerra, do PMDB, Eliene Lima e Pedro Henry, ambos do PP. Lima e Henry tomam posse no cargo e, em seguida, entram de licença, já que aceitaram assumir os cargos, respectivamente, de secretário de Ciência e Tecnologia e de Saúde do Governo de Mato Grosso. A defesa dos três garantem que todos são inocentes nas ações criminais que respondem.

Os três parlamentares foram listados entre 59 que respondem a ações penais, de acordo com  levantamento realizado pelo portal G1 em 61 tribunais, entre eles o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) para traçar o perfil dos parlamentares que assumem os cargos eleitos no ano passado.

Um dos mais antigos políticos de Mato Grosso em evidência, Carlos Bezerra Carlos Bezerra (PMDB-MT) responde a duas ações penais. Uma delas tramita na Justiça estadual de Mato Grosso e outra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, de acordo com o advogado Luís Antônio Possas de Carvalho,  as ações serão arquivadas. Ele lembrou que o parlamentar já foi absolvido em outras ações que tramitaram contra ele na Justiça.

Uma ação penal contra Bezerra trata do crime de estelionato e superfaturamento de obra e desvio de verbas públicas. De acordo com a vara, a ação apura desvio de recursos na obra do terminal urbano de ônibus de uma praça de Rondonópolis em 1993 quando o parlamentar era prefeito da cidade. O advogado do deputado disse que a ação trata de convênio federal já prescrito e que não houve desvio de recursos.

Em outra ação Bezerra foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de articular uma fraude em licitações de serviços de aluguel de computadores dos postos de atendimento no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ele responde por peculato e crimes contra a Lei de Licitações.

Já Eliene Lima responde a ação penal , que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo diz respeito a suposto alistamento irregular de eleitores.  Lima não quis dar sua versão sobre o assunto.

Por sua vez, Pedro Henry foi denunciado pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A ação penal está relacionada ao escândalo do mensalão, como ficaram conhecidas as denúncias de que integrantes da base aliada recebiam mesada em troca de apoio político no Congresso. Henry e outras três pessoas teriam recebido R$ 4,1 milhões entre 2003 e 2004 do Partido dos Trabalhadores (PT).

A defesa do deputado nega as acusações. O advogado José Antonio Duarte Álvares declarou que outros membros do partido admitiram no processo que Pedro Henry não teve participação no esquema.






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