Bolívia tenta conter alta do preço dos alimentos
O presidente Evo Morales e os membros da Confederação dos Empresários da Bolívia se reuniram ontem para analisar a conjuntura econômica do país. No encontro, foi agendada uma reunião para a próxima sexta-feira (4) na qual serão definidas as medidas a serem adotadas.
O ministro boliviano da Presidência, Oscar Coca, qualificou a reunião como "vital e importante para tratar de temas produtivos, como a crise alimentar, a geração de empregos, a estabilidade energética e os investimentos".
Segundo ele, a Confederação dos Empresários Privados assumiu o compromisso de "participar" das medidas através de investimentos para reativar o aparato produtivo.
Já o presidente da entidade, Oscar Sánchez, afirmou que Morales "mostrou grande disposição em trabalhar junto com o setor produtivo" a fim de concretizar "um esforço compartilhado para evitar a falta de alimentos no país".
O aumento do preço dos alimentos obrigou o governo a importar açúcar, que está sendo vendido subvencionado para evitar a especulação. No entanto, o valor do produto está cerca de 40% mais caro que em dezembro.
Na semana passada, agricultores e mineiros realizaram protestos contra a escassez e a alta do preço dos alimentos. O grupo também saqueou lojas na cidade de Llallagua, no norte do departamento (estado) de Potosí.
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