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Terça - 01 de Fevereiro de 2011 às 14:19

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O Serviço Social da Indústria (SESI) divulga nesta quinta-feira, 3 de fevereiro, no site www.sesi.org.br/premioartes, os 30 trabalhos selecionados inicialmente, num total de 508 inscritos, para o 4º Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas, promovido pelo SESI e Confederação Nacional da Indústria (CNI). Cinco artistas serão contemplados na etapa final.

A seleção começou segunda-feira, 31 de janeiro, em Brasília, e  prossegue até quarta-feira, 2 de fevereiro, feita por um júri  de três críticos e curadores de arte. Finda esta fase, será formado um novo júri, que escolherá os cinco vencedores no início de março, em Goiânia, durante a última exposição itinerante do Prêmio anterior, no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Realizado de dois em dois anos, o prêmio, que concede bolsa de trabalho de R$ 30 mil para cada um dos cinco escolhidos, prevê duas etapas. No primeiro ano de trabalho, críticos e curadores de arte orientam os vencedores na produção de suas peças. No segundo ano, são realizadas exposições itinerantes por seis capitais.

Renovação - Apontado pela crítica como um dos projetos mais inovadores do país, o Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça destaca trabalhos de arte contemporânea, tendo em vista ser a renovação artística outro dos seus objetivos.  A homenagem ao advogado, colecionador e galerista pernambucano Marcantonio Vilaça é um reconhecimento à sua dedicação e paixão pela arte contemporânea.

 “O prêmio é especial porque os artistas ganham projeção, público, catálogos e confiança para seguir adiante”, afirma Celso Fioravante, curador e consultor do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça. Membro do júri que está realizando a seleção inicial de 30 trabalhos, Josué Mattos, mestre em gestão da arte contemporânea pela Universidade de Paris (FRA), diz ser o prêmio singular por estimular a construção do patrimônio artístico do Brasil. “É por meio deste diálogo entre curador e artista que a cena nacional é contextualizada”, avalia Mattos.

Artista premiada na edição anterior, Rosana Ricalde diz que sua escolha beneficou a trajetória artística. “O prêmio é uma oportunidade de apresentar trabalhos novos. O fato de ter sido reconhecida trouxe boa visibilidade às minhas obras e deu maior respaldo à minha carreira”, depõe ela.

Durante a exposição itinerante, o SESI promove oficinas de arte para alunos de escolas públicas e privadas. Na edição anterior, foram capacitados 1.200 professores e 5.000 mil alunos participaram das oficinas. A ideia é aliar o ensino de disciplinas regulares, como português e matemática, a referências artísticas apresentadas durante visitas a museus e galerias. “Recebi e-mails de muitos professores. Eles propuseram exercícios de aula aos alunos a partir de minha arte. É gratificante”, diz Rosana Ricalde.






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