As acusações foram publicadas pelo blog "Search Engine Land", no qual o engenheiro Amit Singhal denuncia que o Bing copiava os resultados do Google.
"Passei toda minha carreira perseguindo um bom buscador. Não tenho problemas com um concorrente que desenvolva um inovador, mas copiar não é inovação", disse Singhal.
Segundo o Google, os técnicos da empresa começaram a suspeitar das práticas do Bing em maio do ano passado, quando, comparando as buscas, comprovaram que o navegador da Microsoft oferecia os mesmos resultados que os seus.
Com a passagem dos meses observaram que os resultados do Bing pareciam cada vez mais com os do Google.
A cópia teria sua origem através dos usuários do Internet Explorer que usam o Google como buscador.
Cada vez que eles faziam uma pesquisa, o navegador da Microsoft notificava o Bing sobre o processo e os resultados.
Para acabar com as dúvidas, a Google iniciou um plano e criou um código que gerasse um resultado específico no buscador quando se introduzissem termos sem sentido como "hiybbprqag" e "mbzrxpgjys".
Duas semanas após introduzir esse código, o Bing começou a apresentar os mesmos resultados.
"É uma loucura. Não tinha visto algo assim em meus dez anos nisso", disse Matt Cutts, diretor de qualidade de busca do Google.
Por sua vez, a Microsoft negou a acusação de plágio através de seu vice-presidente para produtos de busca, Harry Shum, quem participou nesta terça-feira de um evento em San Francisco sobre o futuro dos buscadores.
Shum afirmou que gostaria que o Google tivesse entrado em contato com a Microsoft antes de fazer essas acusações em público, e, embora tenha admitido as coincidências, negou que o Bing estivesse imitando as buscas do Google.
"Esses (os casos de plágio assinalados pelo Google) foram alguns poucos exemplos elaborados de forma muito criativa", disse Shum.
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