A trabalhadora rural Maria Aparecida da Silva relata que ouviu um choro, foi ao local e viu que o bebê estava no chão, cheio de mosquitos e sangrando. “Ela estava no chão, deitadinha, no sol, cheia de mosquito, de sangue, chorando”, afirmou.
Com a ajuda dos outros trabalhadores Claudete Cândido socorreu o bebê. Ela pegou uma toalha, enrolou a criança e a colocou no peito. A mulher percebeu que a criança estava com fome, além de estar toda suja e com formigas no corpo. “Peguei a toalhinha, enrolei a nenê e encostei no meu peito, ela começou a chorar”, contou.
O bebê foi levado para o pronto-socorro da Santa Casa de Ourinhos. Segundo um boletim médico, a criança tem marcas de picadas de insetos por todo o corpo, mas está saudável e não corre risco de morrer.
A mãe da criança foi localizada – ela é uma das trabalhadoras rurais do grupo. A mulher prestou depoimento nesta noite na Delegacia da Mulher e foi liberada. Pelo Código Penal brasileiro, expor ou abandonar recém-nascido é crime punido com detenção de seis meses a dois anos.
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