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Internacional
Quinta - 03 de Fevereiro de 2011 às 11:11

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Uma enfermeira francesa, acusada pelo assassinato de oito de seus bebês, afirmou à Justiça que foi vítima de incesto e que os matou porque temia que fossem de seu próprio pai.

Dominique Cottrez, 48, interrogada nesta quarta-feira por um juiz de instrução, assegurou que seu padre, que morreu em 2007, abusava dela desde que ela tinha oito anos de idade e inclusive depois de ela ter casado, segundo o promotor de Douai, Eric Vaillant.

Cottrez, original de Villers-au-Tertre, um povoado de 600 habitantes a menos de 200 km de Paris, foi acusada de "homicídios voluntários de menores de 15 anos" no final de julho passado, logo após confessar que, entre 1989 e 2007, havia asfixiado seus oito bebês.

Seu marido, Pierre Marie Cottrez, ficou na ocasião em liberdade.

A enfermeira disse também que tem dúvidas sobre a paternidade da sua filha mais nova, segundo o jornal "La Voix du Nord", que citou o advogado de Cottrez, Franck Berton.

"Se matou seus bebês foi, de acordo com ela, porque não queria que os médicos se dessem conta de que eram de seu pai", afirmou Vaillant à agência France Presse.

No entanto, testes de DNA demonstraram que 6 dos 8 bebês foram concebidos por Cottrez e seu marido. A Justiça tem dúvidas sobre um dos recém-nascidos.

A enfermeira disse à Justiça que seu pai estava a par de todas as vezes em que ela ficou grávida e também de que asfixiara o primeiro bebê.

As mortes foram descobertas em julho de 2010, quando os novos donos de uma casa que há anos pertenceu aos pais de Cottrez alertaram à polícia que, quando estavam plantando uma árvore no jardim, encontraram, enterrados, os restos de dois recém-nascidos em sacos de lixo.






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