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Ronaldo da Silva disse que está arrependido de ter matado o fotógrafo. Corpo do fotógrafo foi encontrado em vala de estrada do litoral de SP.
"Dei um sufoco nele", diz homem que confessou ter assassinado fotógrafo
O suspeito de matar o fotógrafo Paulo Freitas foi preso na noite desta quinta-feira (3) em Itanhaém, no litoral de São Paulo, depois da Polícia ter encontrado o corpo do profissional, que estava desaparecido desde o último sábado (28).
Segundo a polícia, o corpo do fotógrafo, de 57 anos, foi localizado em uma vala, às margens da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na altura do bairro Jardim Anchieta.
A polícia ouviu testemunhas, levantou os últimos passos do fotógrafo e chegou a conclusão de que Ronaldo da Silva, de 38 anos, irmão de uma conhecida do fotógrafo, teria matado Paulo Freitas. Ele foi preso em Peruíbe, na entrada da cidade. "O motivo teria sido vingança. Parece que eles haviam tido um desacerto, uma briga dentro do veículo, ambos haviam ingerido bastante bebida alcóolica e acabou tendo uma desavença", explica o delegado Douglas Borguez.
Ronaldo confessou à polícia que matou o fotógrafo. "Eu tenho uma confissão de forma unilateral que ele mesmo teria cometido o crime. Entretanto, nós trabalhamos com cautela, verificamos se isso realmente condiz com a realidade. Mas, tudo indica que fora ele e o motivo teria sido vingança. O corpo está localizado e o crime está esclarecido", diz Borguez.
O suspeito conta que os dois estavam indo para um forró em Itanhaém. Segundo Ronaldo, houve um desentendimento antes do ataque. "Eu joguei ele para o banco e dei um sufoco nele", disse. O suspeito disse ainda que não roubou nada do profissional e apenas se defendeu. "Eu não queria dinheiro, eu tenho dinheiro, eu trabalho. Eu não queria nada com ele. Estou arrependido", afirma o suspeito.
A Polícia Científica também esteve no local. A causa da morte será investigada. O suspeito vai ficar preso temporiariamente por 30 dias, na cadeia de Itanhaém, esperando a decisão da Justiça. "É o prazo que eu tenho para concluir o inquérito e a junção dos laudos," afirma o delegado.
Ronaldo da Silva tem passagem policial e cumpriu a pena no CDP de Praia Grande. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém
Caso
Paulo Freitas estava desaparecido desde o último sábado. Ele esteve em um bar no bairro Jardim das Palmeiras, em Itanhaém. O dono do comércio, Juvenal Antonio Dias, lembra do dia em que ele ficou no estabelecimento. "Ele não estava sozinho, tinha mais alguém. Estava com uns amigos, mas não sei de onde eram. Tinha muita gente, ele saiu para a escola de samba com essa turma", disse o comerciante.
Paulo também esteve na casa de um casal. Eles compraram a chácara da família do fotógrafo. Na mesma cidade, algumas pessoas viram Paulo Freitas em um bar na estrada do Rio Pequeno.
Na segunda-feira (30), investigadores encontraram uma calça jeans do fotográfo na casa da irmã do suspeito. A família de Paulo reconheceu a peça de roupa como sendo dele. Já na terça-feira (1º), o carro do fotógrafo foi encontrado abandonado no Centro de Mongaguá. O veículo estava sem chave, com um dos vidros aberto. Segundo a polícia, o som e o estepe também haviam sido roubados.
Fonte:
Do G1 Santos
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/7305/visualizar/
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