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Economia
Sexta - 04 de Fevereiro de 2011 às 12:48

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A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu pelo segundo mês consecutivo em janeiro, baixando para 9% da população, segundo os números oficiais divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano. O número surpreende positivamente o mercado que estimava elevação da taxa para 9,5%. Em janeiro, o percentual era de 9,4%.

Segundo os dados, hoje a maior economia do mundo tem 13,9 milhões de desempregados; em dezembro era de 14,5 milhões, queda de 0,4%.

Foram abertos 36 mil postos de trabalho, o que veio muito abaixo da expectativa do mercado que estimava criação de 130 mil vagas.

Há uma diferença importante na metodologia dos dois dados divulgados hoje. Para chegar ao percentual de desemprego, o governo faz um levantamento na casa dos cidadãos, enquanto o número de vagas abertas ou fechadas é estimado em empresas e no setor público.

Outro dado importante para o período é o relatório da criação de vagas no setor privado, divulgado nesta quarta-feira pela consultoria ADP. No setor privado foram criadas 187 mil vagas em janeiro, bem mais do que o esperado. E ontem, o governo americano registrou uma queda na demanda pelos benefícios do seguro-desemprego: o montante de pedidos inicias cedeu para 415 mil, uma redução de 42 mil registros nas duas últimas semanas.

Nesta quinta-feira (3), o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americando) admitiu que "até virmos um período sustentável de forte criação de emprego, não podemos considerar que a recuperação foi verdadeiramente estabelecida". A fraca recuperação do nível de emprego é uma das preocupações recorrentes sobre a recuperação americano.

PIB

No dia 28 de janeiro, BEA (Bureau de Economic Analysis) divulgou a primeira prévia do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país em um determinado período) dos EUA: crescimento de 3,2% no quarto trimestre, ante o trimestre anterior -- em termos anualizados.

O crescimento do PIB em 2010 -- calculado em 2,9%-- é o maior desde 2005, quando a economia americana avançou 3,1%. Em 2009, o PIB americano encolheu 2,6%, e em 2008, mostrou estagnação. O incremento do último período do ano ficou abaixo das estimativas de economistas do setor financeiro que projetavam alta de 3,5% no trimestre.






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