Falências de empresas caem para menor patamar em 5 anos
O assessor econômico da empresa de consultoria, Carlos Henrique de Almeida, atribuiu esse resultado ao bom desempenho da economia, em 2010, período em que houve um crescimento de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas geradas no país. Na avaliação dele, o fato de as previsões indicarem uma expansão menor, neste ano, em torno de 4,5%, não sinaliza um recrudescimento na situação de solvência das empresas.
"O esfriamento da economia não deve ter impacto sobre a condição financeira das empresas." O economista justificou que mesmo produzindo menos, o crédito continuará à disposição das empresas que deverão canalizar mais recursos para investimentos.
Do total de falências decretadas, 35 são de micro e pequenas empresas; quatro de grandes empresas e duas referem-se a empresas de médio porte.
Almeida observou que o número de falências acatadas pela Justiça (41) foi bem inferior ao total de solicitações (131), justificando que, após os efeitos provocados pela crise financeira internacional de 2008 no mercado, os pedidos passaram a ser um instrumento de pressão dos credores junto aos devedores. Os pedidos cresceram em comparação a dezembro (124), o que está associado a débitos sobre a reposição de estoques para as vendas de final de ano.
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