Segundo o relato, homens armados atiraram contra o comboio em que ele estava viajando, matando dois de seus guarda-costas.
O governo dos EUA teria confirmado a veracidade do relato, segundo a Fox, mas o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs não comentou o caso.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse em Munique, na Alemanha, que os relatos sobre a tentativa de assassinato mostram em "relevo muito claro" os desafios do impasse político que paralisa o Egito e já matou pelo menos 300 pessoas e feriu 4.000, segundo a agência de Direitos Humanos da ONU.
Fontes do governo egípcio, no entanto, negaram totalmente a tentativa de assassinato.
Suleiman foi nomeado no final de semana passado, em uma tentativa do contestado presidente Hosni Mubarak de apaziguar os ânimos com a oposição, que pede sua saída do governo, depois de 30 anos no poder.
Suleiman é apontado como o provável interlocutor com os diversos grupos da oposição para uma iminente transição de poder no país, que já enfrenta 12 dias de protestos nas ruas.
O "New York Times" afirma em sua edição deste sábado que ele e militares egípcios estão negociando uma "saída honrosa" para Mubarak.
As potências, lideradas pelos EUA, pressionam para que o país tenha uma transição política imediata, embora Mubarak tenha dito que só deixa o poder no final do seu mandato, em setembro.
Mas, em meio ao caos político, já há sinais de que diálogos para uma possível transição estariam começando.
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