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Polícia
Segunda - 07 de Fevereiro de 2011 às 07:36
Por: Caroline Lanhi

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Mulher registrou queixa no Cisc do Planalto e reclama que o antigo patrão não pagou pelos serviços
Mulher registrou queixa no Cisc do Planalto e reclama que o antigo patrão não pagou pelos serviços
Um funcionário público do Instituto Médico Legal (IML) é acusado de ter ameaçado e agredido fisicamente uma menina de 11 anos e uma mulher que moram na chácara particular do servidor. Segundo o Boletim de Ocorrências, ele teria entrado armado na casa da trabalhadora, junto com os 2 filhos e outro empregado. A Polícia foi até a casa do servidor público Helson Ruas do Nascimento, 53, e encontrou uma arma sem registro. Ele foi detido por posse ilegal de arma e encaminhado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto.

A caseira Fabiana Gomes Peixoto, 27, relatou que o patrão tinha demitido ela e o esposo, mas como o proprietário não havia pago os salários devidos o casal não saiu da residência. Por isso, segundo ela, Nascimento foi até à moradia dos caseiros por volta das 4h deste domingo (06) e agrediu as duas. De acordo com a vítima, o marido não estava em casa."Ele deu um tapa na cara da minha filha e a jogou no sofá, ameaçando dar um fim na gente se falássemos alguma coisa".

Fabiana relatou à Polícia que o patrão destruiu os móveis da casa e as 2 fugiram. Ao amanhecer, ela pediu ajuda a um vizinho e com uma moto foi à delegacia. No meio do caminho encontrou a Polícia. Fabiana diz ainda que uma delegada foi até o Cisc e lhe ofereceu dinheiro para retirar a queixa. A reportagem conversou com delegada aposentada, que não preferiu não ser identificada. Ela garante que não ofereceu dinheiro e explica que foi ao local como amiga de Helson Ruas para tentar tranquilizar os ânimos e sugerir a conciliação. A PM foi à chácara do funcionário do IML (Fazenda Mutuca), no Cinturão Verde, onde encontrou duas espingardas, uma delas sem registro, além de munições no carro do acusado. De acordo com o delegado plantonista, Thormires Aroldo Godoy, a acusação de agressão e ameaça não resultam em detenção, ainda que envolvendo uma criança de 11 anos. Também disse que não seria necessário a presença do Conselho Tutelar, pois a mãe estava com a menina. Entretanto, até o momento em que a reportagem estava no Cisc, a menina não havia passado por exame de corpo de delito e nem Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica) havia sido acionada. O delegado afirmou que tomaria providências.

O advogado do servidor também preferiu não se identificar, mas afirmou que seu cliente nega todas as acusações e alega que o marido de Fabiana é quem recebeu o patrão a tiros e que as lesões na garota foram provocadas pela mãe. Segundo o advogado, o pagamento do casal está em dia e há documentos que comprovam isso. Por meio de nota, a diretora da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Patrícia Fachone, declarou que a instituição não foi comunicada da ocorrência e que assim que a for informada, a Politec tomará as medidas cabíveis.





Fonte: A Gazeta

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