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Programa tem audiência abaixo das edições anteriores; Ariadna não conquistou o público
Baixo ibope do BBB faz Boninho mudar reality
Fred Rozário/Globo
Eliminados disputaram volta ao reality show da Globo na Casa de Vidro: Maurício (ao centro, de branco) foi o escolhido p
A audiência do Big Brother Brasil vai de mal a pior quando comparada com a das outras edições do reality show.
Da estreia até o último dia 2, o programa da Globo teve média de 26 pontos no Ibope da Grande São Paulo.
O número demonstra que a atração apresentada por Pedro Bial terá de rebolar para conquistar o público até a final para, quem sabe, alcançar uma média próxima do pior do BBB até então, a da décima edição, que marcou 31 pontos de média geral.
A edição de maior sucesso foi o BBB 5 – aquele que tinha Grazi Massafera e Jean Wyllys, o vencedor –, que registrou 48 pontos de média geral.
Mestre em comunicação social pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), professor da PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) e pesquisador do BBB, Roberto Edson de Almeida afirma que falta tempero nesta edição.
- Os programas que tiveram sucesso eram calcados em situações antagônicas de conflito. Havia o bem contra o mal.
O público gosta de participar da disputa, de tomar partido, de falar mal do vilão e fazer justiça. O fundamento de toda narrativa é o surgimento de uma tensão problemática. Falta isto a este Big Brother. As pessoas estão convivendo em harmonia e parecem sem disposição para se agarrar lá dentro.
Logo, o programa está desinteressante.
O público gosta de participar da disputa, de tomar partido, de falar mal do vilão e fazer justiça. O fundamento de toda narrativa é o surgimento de uma tensão problemática. Falta isto a este Big Brother. As pessoas estão convivendo em harmonia e parecem sem disposição para se agarrar lá dentro.
Logo, o programa está desinteressante.
Participante da décima edição, Eliéser parece concordar com Almeida.
- Sinceramente, não estou gostando muito. Mais por causa das pessoas. Ainda não apareceu aquele que bate no peito e chama a responsabilidade. Ninguém se compromete. O ex-BBB Rafinha, vencedor da oitava edição, vai por outro caminho e prefere dar uma chance ao programa.
- O BBB quando começa recebe muita cobrança. Acho que é cedo ainda, não dá para gostar logo de cara. Acho precipitado dizer que esta edição não deu certo.
Vencedor da nona edição, Max Porto, afirma que o reality pode virar o jogo.
- Ainda está em tempo, a galera está cobrando muito. Acho que, com isso, Boninho está tendo de se reinventar.
Ariadna: o trunfo que deu errado
No começo da atração, Boninho apostou todas as fichas em Ariadna. Só que, para desgosto do diretor, a transexual que causou rebuliço na imprensa foi eliminada pelo público na primeira semana.
O diretor, então, resolveu mudar as regras e colocá-la ao lado dos outros quatro eliminados na Casa de Vidro, com o objetivo de levar um deles de volta ao reality. Só que o público, mais uma vez, rejeitou Ariadna e colocou Maurício.
Para o especialista Roberto Edson de Almeida, o telespectador mandou um recado junto a este voto.
- Acho que o público considerou que a entrada do Maurício poderia gerar mais conflito do que se Ariadna voltasse. Porque a Maria, que ficou com Maurício na casa, agora está em clima de romance com Wesley. Creio que o público aposta neste triângulo para tirar a casa do marasmo. O povo quer ver o circo pegando fogo.
Pelo jeito, Boninho terá de mexer bastante no jogo para conseguir que esta edição não entre para a história como o pior BBB de todos os tempos.
Colaborou Bruna Ferreira, estagiária do R7
Participantes da casa conversam com Bial: marasmo reina nesta edição do reality - Foto: Fred Rozário/Globo
Fonte:
D R7
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/72773/visualizar/
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