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Economia
Terça - 08 de Fevereiro de 2011 às 11:54

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) inicia os negócios em terreno negativo. Segundo analistas, a alta dos juros na China e a variação mais forte do que o previsto do IPCA brasileiro devem garantir uma jornada tensa nesta terça-feira.
O banco central chinês elevou a principal taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual, o que elevou o custo dos empréstimo (de 12 meses) para 6% ao ano. Trata-se da terceira vez em quatro meses que essa autoridade monetária ajusta os juros, em mais uma tentativa de conter a alta dos preços, problema que afeta as economias emergentes neste ano.

O gigante asiático é uma das maiores forças da economia mundial e tentativas de esfriar o nível de atividade nesse país não costumam ser bem recebidas pelo mercado.

O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, tem ganho de apenas 0,07%, aos 65.405 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 0,14%.

Na Europa, a Bolsa de Londres perde 0,19%; em Frankfurt, o índice Dax sobe 0,07%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,677, em queda de 0,17%. A taxa de risco-país marca 160 pontos, número 1,23% abaixo da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE apontou inflação de 0,83% em janeiro, ante 0,63% em dezembro, pela leitura do IPCA, o índice oficial de preços. Economistas do setor financeiro projetavam variação de 0,81%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA teve alta de 5,99%. A meta para este ano é de 4,5%, com "folga" de dois pontos percentuais.

A FGV apontou uma inflação de 0,98% em janeiro ante 0,38% em dezembro, conforme o IGP-DI. Analistas estimavam uma variação na faixa de 0,97%.

Reportagem da Folha apontou que o governo estuda aumentar a alíquota do IOF (imposto sobre operações financeiras) das compras no exterior com cartão de crédito. O objetivo é frear o consumo no exterior. Em 2010, essas transações cresceram 54%, somando US$ 10 bilhões.

No front corporativo, a montadora Toyota anunciou que seu lucro líquido quadruplicou nos últimos nove meses de 2010/2011 --entre abril e dezembro, o grupo japonês registrou lucro líquido de 382,8 bilhões de ienes (US$ 4,662 bilhões).

E a ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, adiantou que seu lucro relativo ao exercício deste trimestre deve bater as expectativas do mercado, devido à forte demanda e recuperação de preços do aço neste ano. No final do ano passado, no entanto, a gigante do setor revelou um prejuízo de US$ 780 milhões, ante um lucro de US$ 1,11 bilhão no último trimestre de 2009.
 






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