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Política
Quarta - 09 de Fevereiro de 2011 às 07:30

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Por quatro votos a três, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou nesta terça-feira a prestação de contas do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, na disputa eleitoral de 2006.
Na época, Alckmin, atual governador de São Paulo, acabou derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A análise das contas foi retomada hoje, quase um ano depois de o ministro Marcelo Ribeiro pedir vista do caso que se arrasta desde 2006.

A discussão era em torno da necessidade dos credores serem informados e aceitarem que as dívidas fossem assumidas pelo comitê de campanha e não pelo candidato. A maioria dos ministros entendeu que para a Justiça Eleitoral é preciso apenas que as despesas estejam quitadas.

O relator do caso, Félix Fischer, que foi voto vencido, defendeu a rejeição das contas, além de multa e suspensão do repasse do fundo partidário por seis meses.

Entre as irregularidades apontadas estavam despesas antes da abertura da conta de campanha, pagamentos sem identificação e a não quitação de dívidas no valor de R$ 19,9 milhões à época da prestação de contas.

A Justiça Eleitoral determinou diligências e pediu diversas vezes que o partido solucionasse os problemas, o que estendeu a análise da prestação de contas.
 






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