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Economia
Quinta - 10 de Fevereiro de 2011 às 09:04

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A montadora francesa Renault anunciou nesta quinta-feira que voltou a registrar lucro, com um resultado líquido em 2010 de 3,42 bilhões de euros (US$ 4,69 bilhões), depois de um prejuízo de 3,12 bilhões de euros (US$ 4,28 bilhões) em 2009. A Renault prevê anunciou junto com os resultados que o Brasil deve ser seu segundo maior mercado até 2013, superando a Alemanha e em linha com a tendência já identificada por outras montadoras.
Em um comunicado, a empresa afirma que espera no mundo um "volume de vendas e faturamento superiores a 2010 no ano de 2011".

Em 2010, o lucro foi beneficiado pelo ganhos de dois bilhões de euros vinculados à venda, em outubro, de partes na montadora sueca Volvo.

Renault, que ano passado vendeu 2,6 milhões de veículos, um recorde para a empresa, registrou alta de 15,6% no volume de negócios, a 38,9 bilhões de euros (US$ 5,34 bilhões).

BRASIL

Segundo o plano estratégico da empresa até 2013, divulgado nesta quinta-feira, a Rússia será o quarto maior mercado da Renault e a Índia subirá 20 posições, assumindo a 11ª em dois anos.

A montadora de origem francesa informou que não planeja entrar no mercado chinês, o maior do mundo, nos próximos dois anos.

O plano da Renault foi anunciado um dia depois que a rival francesa PSA Peugeot Citroen divulgou que vai focar na Índia como forma de reduzir sua dependência dos estagnados mercados de veículos da Europa.

A Renault teve lucro líquido de 3,42 bilhões de euros (US$ 4,69 bilhões) em 2010, revertendo prejuízo em 2009 de 3,13 bilhões (US$ 4,30 bilhões). A empresa inverteu os resultados após a venda de ações na Volvo, que rendeu ganho de 2 bilhões de euros (US$ 2,72 bilhões).

A montadora divulgou que espera vendas em volume e receita maiores em 2011 em relação a 2010 e que tem como meta obter um fluxo operacional de caixa livre de 500 milhões de euros (US$ 681,5 milhões).

"Temos um plano que considero mais robusto hoje, com estimativas em alguns casos que são até conservadoras, para assegurar que a Renault tenha todas as chances de ser bem sucedida", disse o presidente-executivo da montadora, Carlos Ghosn.

O plano prevê um aumento no número de modelos oferecidos pelas marcas do grupo, incluindo a sul-coreana Renault Samsung e a romena Dacia. A estratégia estabelece que 80% dos novos modelos entre 2014 e 2016 sejam baseados em uma plataforma compartilhada com um parceiro, em uma estratégia do grupo para aumentar sinergias com a Nissan e a Daimler.

Ghosn afirmou que a Renault quer que as três parceiras gerem sinergias combinadas de pelo menos 1 bilhão de euros (US$ 1,37 bilhão) por ano durante o plano.

Em 2010, Renault, Nissan e Daimler concordaram em trocar pequenas participações e trabalharem juntas no desenvolvimento de veículos.
 






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