Procedimento cosmético foi realizado em quarto de hotel
Mulher morre após receber injeção de silicone nas nádegas nos EUA
Claudia Seye Aderotimi, de 20 anos, havia viajado de Londres, na Inglaterra, onde vivia, para realizar o procedimento nos Estados Unidos. Segundo policiais, ela teria sentido dores no peito e falta de ar e chegou a ser levada a um hospital, mas acabou morrendo na última terça-feira (8). A causa da morte ainda não foi divulgada.
Relatos publicados na mídia britânica dizem que Aderotimi, que seria de nacionalidade nigeriana, sonhava com uma carreira dançando em videoclipes de rap, mas acreditava que precisava ter um traseiro maior para ser bem-sucedida.
Ela já teria viajado aos Estados Unidos em novembro para receber injeções de silicone e queria uma nova aplicação.
Quarto de hotel
Segundo os investigadores do caso, Aderotimi e outras três pessoas estavam hospedadas no hotel Hampton Inn, perto do aeroporto internacional da Filadélfia, onde na última segunda-feira (7) ela teria recebido as injeções de silicone, que teriam sido combinadas pela internet, enquanto outra pessoa teria realizado um procedimento para aumento de quadris.
As outras duas amigas teriam viajado para Nova York para uma festa.
A polícia local está investigando uma mulher que teria arranjado o encontro pela internet e está à procura de uma segunda mulher suspeita de ter realizado os procedimentos cosméticos. Aderotimi teria pagado cerca de R$ 2.700 (mil libras) pelas injeções.
Os investigadores também estudam a possibilidade de que o material injetado em Aderotimi tenha sido silicone industrial, normalmente usado como selante, e não o silicone médico, usado em implantes cirúrgicos.
No procedimento correto, a paciente teria que estar anestesiada e ter implantes de silicone, como os usados para o aumento de seios, colocados nas nádegas. As injeções de silicone são muitas vezes oferecidas ilegalmente como uma opção mais barata.
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