Henry demite 500 e promete "choque" de gestão na Saúde
Há um mês à frente da Secretaria de Saúde do Estado, o deputado federal licenciado Pedro Henry promete um “choque” de gestão na pasta e, um dos primeiros passos, será a exoneração de pelo menos 500 funcionários, que prestam serviços por meio de contratos terceirizados ao órgão.
A verba, fruto do “corte”, vai ser destinada a melhorias do atendimento de saúde, conforme informou Henry, logo após assumir a administração do Hospital Metropolitano, a partir da assinatura de um termo de cessão de comodato entre a Secretaria de Saúde de Várzea Grande ao Estado, nesta quinta-feira (10).
Com isso, o hospital, localizado no bairro Cristo Rei, ficará sob total responsabilidade do Estado e, segundo Henry, já deverá abrir as “portas” ainda no primeiro semestre deste ano. Para isso, busca apoio do governo federal para a liberação de R$ 13 milhões.
“A gente sabe que temos um pepino enorme na mão. Tenho certeza de que estamos fazendo a nossa parte”, reforçou o secretário, ao reclamar da burocracia do sistema, responsável pela morosidade das ações.
Segundo o secretário, a população está cansada de “conversa”, sem resultado. Por isso, avalia que não adianta ficar reclamando da migração dos pacientes do interior do Estado para a capital, se não nunca sairá da “estaca zero”. “Precisamos partir para o enfrentamento dos problemas da saúde com uma estratégia de choque para não entrar em convulsão”, enfatizou.
Deste montante, R$ 3,7 milhões seriam para a aquisição de equipamentos para o hospital metropolitano e R$ 9,3 milhões ao hospital regional de Sinop, o qual Henry afirma que está só o “esqueleto”, sem estrutura nenhuma para funcionamento.
Até meados deste ano, Henry pretende criar 217 novos leitos hospitalares, sendo 85 no Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, o qual vai receber R$ 1,5 milhão do Estado para a reforma do subsolo, desafogando o atendimento de emergência; 60 no Hospital Santa Helena e outros 72 no Hospital Metropolitano.
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