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Política
Domingo - 13 de Fevereiro de 2011 às 19:34
Por: ISA SOUSA

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Horário de pico na Getúlio com a Estêvão de Mendonça; Edivá (destaque) analisa o caos
Horário de pico na Getúlio com a Estêvão de Mendonça; Edivá (destaque) analisa o caos

O secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano, Edivá Alves, afirmou, em entrevista nesta semana, que o rodízio de carros será a última alternativa para minimizar o caos no trânsito de Cuiabá.

O recurso vem sendo discutido como forma de reverter, ou mesmo diminuir, a confusão que as obras de Mobilidade Urbana, focadas na Copa de 2014, deverão provocar nas vias da Capital.

Alves admitiu que o trânsito de Cuiabá, atualmente, já se encontra em estado "caótico". Porém, disse que o rodízio seria uma forma artificial de resolver o problema.

"Eu sou, particularmente, contra o rodízio. De qualquer forma que ele seja colocado, ele é injusto. O mais pobre, por exemplo, tem apenas um carro, o rico tem mais de um e, com o sistema, acaba tendo veículo para rodar todos os dias", observou.

De acordo com ele, ao menos quatro medidas viáveis estão sendo analisadas e estudadas por uma equipe de profissionais da SMTU, em conjunto com o a Agência Estadual de Projetos da Copa 2014 (Agecopa), e o departamento de Engenharia, setor de logística urbana, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Dentre elas, uma das primordiais é o cumprimento da lei de carga e descarga, que impede a circulação de carretas no centro da cidade em horários determinados, e não é cumprida com rigor.

"Hoje, a lei não é cumprida em sua efetividade, mas vamos estabelecer horários e também rediscutir o tamanho dos veículos que serão permitidos e proibidos", afirmou.

Outras opções, segundo Edivá Alves, seriam: a construção de rotas alternativas; a não permissão da interrupção total onde serão as obras da Agecopa; e, por fim, o escalonamento dos horários de pico, que, de acordo com o secretário, ocorrem das 7h30 às 8h30 e das 17h30 às 19h30.

"O que estamos estudando, por exemplo, é que as aulas nas escolas da Capital, onde o fluxo é grande, comecem normalmente às 7h, e o serviço público, por exemplo, às 8h", explicou.

Segundo Edivá, nada é taxativo ainda e o foco será nas medidas que priorizem a melhora no trânsito.

"Vamos colocar alternativas e, por último, se nada der certo é que o rodízio será a forma que usaremos", completou.






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