Sua onda de loucura começou 28 horas antes, num bairro do Brooklyn, onde vivem inúmeros imigrantes da antiga União Soviética e onde Gelman matou seu padrasto, sua ex-namorada e a mãe dela.
Depois, ao fugir, ele atropelou um pedestre, sua quarta vítima, com um carro roubado que deu início a uma intensa perseguição, de acordo com a polícia. Outras quatro pessoas foram esfaqueadas e feridas, incluindo o dono do carro roubado, um motorista de táxi e um passageiro do metrô.
O delegado Raymond Kelly, que trabalha no deparatmento de polícia de Nova York há décadas, se declarou chocado com os fatos. "É algo horrível e muito bizarro. Não sabemos por que ele fez tudo isso", falou à imprensa.
"Ele declarou que ela tinha que morrer. Há duas vítimas mulheres nessa história. Não temos certeza a qual está se referindo. Mas, fora isso, não sabemos especificamente por que ele fez isso", acresentou Kelly. "Obviamene, se não o tivéssemos prendido esta manhã, ele poderia continuar ferindo pessoas", disse ainda.
Polícia investiga caso em frente à casa no Brooklyn onde Maksim Gelman morava (Foto: David Karp/AP)
A polícia liberou fotos de Gelman e suas armas, incluindo uma faca geralmente usada em cozinha. Testemunhas contaram sobre as cenas de terror no metrô.
"As pessoas estavam correndo e gritando. Voltem para o trem! Voltem para o trem!. Nós não sabíamos o que estava acontecendo", declarou um passageiro do metrô nova-iorquino.
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