Promotoria investiga patrimônio de presidente do TJ-SP morto
O caso está sob a responsabilidade da Procuradoria Geral de Justiça, órgão do Ministério Público que tem a competência para apurar fatos relativos a autoridades como o presidente do TJ. O conteúdo do procedimento está sob sigilo, segundo a assessoria do Ministério Público.
Segundo reportagem publicada hoje pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a apuração foi iniciada com base na denúncia de uma pessoa que se identifica como "pecuarista e ex-prefeito", e indica dados sobre o patrimônio de Santos.
O denunciante afirmou que Viana participou de um esquema para favorecê-lo em um processo, em troca de R$ 200 mil, segundo a reportagem.
De acordo com o autor da denúncia, parte do dinheiro foi paga em um restaurante. "Após alto consumo de álcool, já me considerando amigo, fiz questão de entregar o dinheiro para o Viana, acondicionado em uma caixa de sapato dentro de uma sacola", disse o denunciante, segundo o jornal.
"Pediu para depositar os próximos R$ 50 mil em uma conta do Banco do Brasil que, para minha surpresa, tinha como titular o próprio presidente do tribunal", afirmou o acusador, de acordo com a reportagem.
O autor da denúncia disse ainda que teve resultado desfavorável no processo, e que "após assumir a presidência do TJ, Viana passou por grande mudança na vida, principalmente financeira", relata o jornal.
A morte de Santos, ocorrida na casa dele sem sinais externos de violência, está sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo.
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