Lara, sul-africana de 39 anos e há vários anos correspondente de guerra, voltou para os Estados Unidos em seguida e se recupera num hospital. Ela foi uma de dezenas de jornalistas atacados durante as três semanas de protestos no Egito.
A CBS News afirmou em comunicado que a repórter estava cobrindo as celebrações para o programa 60 Minutes em 11 de fevereiro quando ela e sua equipe foram rodeados por uma multidão de mais de 200 pessoas tomadas pelo frenesi.
No tumulto, ela foi separada de sua equipe. Foi cercada e sofreu um ataque brutal e sexual, além de ser espancada, antes de ser salva por um grupo de mulheres e cerca de 20 soldados egípcios, afirmou a CBS.
Lara ficou conhecida como correspondente de guerra pela rede britânica GMTV durante o início da guerra liderada pelos Estados Unidos no Afeganistão, em 2001, e posteriormente com a cobertura da guerra no Iraque. Ela se juntou à CBS News em 2002.
(Reportagem de Bernd Debusmann Jr. e Mark Egan)
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