Martins é suspeito de nove assassinatos. Os crimes foram entre agosto de 2010 e janeiro de 2011. Ele estava preso desde 28 de janeiro, quando se apresentou à polícia. A arma e o celular dele foram entregues para investigação.
A defesa do coronel alegou que, com a prisão, houve “constrangimento ilegal”. No pedido, o advogado Elias Mattar Assad reforçou que o coronel é réu primário, com bons antecedentes e residência fixa.
Advogado exibe alvará de soltura
(Foto: Vinícius Sgarbe/G1 PR)
Questionando quando ao reconhecimento presencial, feito por testemunhas, no qual Martins foi identificado, Assad disse que “a imagem [do coronel] foi detonada na mídia [antes do reconhecimento. (...) Com o que se tem até agora, o Ministério Público não tem nem como oferecer denúncia. Mas, se oferecer, vamos pedir habeas corpus para trancar a ação penal”.
Série
Em novembro de 2010, quatro testemunhas reconheceram o coronel Jorge Luiz Martins através de fotos. A prisão dele foi concedida pela Justiça em janeiro – neste intervalo três mortes são ligadas à série de assassinatos. A polícia liga o início das mortes ao assassinato do filho de Martins durante um assalto em outubro de 2009.
De acordo com a delegada Vanessa Alice, que ouviu depoimentos desde agosto de 2010, o motivo da prisão temporária foram as ameaças feitas a testemunhas e o assassinato de duas delas. No começo de fevereiro, cinco inquéritos envolvendo o coronel corriam simultaneamente
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